O jogo desta segunda-feira, que opõe as formações da Albânia e de Portugal, a contar para a fase de apuramento para o europeu de 2016, não é para “brincar”, pelo que Fernando Santos tem de ter mão “forte e pesada” perante o individualismo de algumas das estrelas que parecem mais “apagadas” do que “cintilantes”.
Referimo-nos, em especial, à dupla Nani/Ronaldo que, sem dúvidas, são dois jogadores de grande categoria mas que, por várias razões, não estão a render o que se desejava, se bem que as diferenças sejam provenientes mais do ego de cada um.
Como se viu na pálida exibição frente a frente – onde o borrego continua para matar há mais de 40 anos, tempo em que Portugal não venceu os franceses – quer um quer outro não cumpriram os objectivos “mínimos”.
Com estes factos na memória recente, caberá a Fernando Santos analisar, a frio, se se justifica a presença dois em campo ao mesmo tempo – contra a França não fluíram em quase nada – de forma a evitar possíveis ou prováveis dificuldades acrescidas ante um equipa albanesa que, até, pode passar a liderar o grupo, com mais um ponto do que Portugal, com outra vantagem que é a de ter menos um jogo que os lusos.
Vai ser um jogo de mentalidades e de olhar para o relógio para ver se, pelo menos o empate, se conseguirá.
Uma estratégia mental e bem focada que deve estar sempre presente em todos, em especial no técnico – que já tornou público que Portugal vai jogar ao ataque (o que é a melhor defesa, segundo os velhos ditados) – aguardando-se ainda pela divulgação da constituição da formação nacional, que não pode distrair-se, para não criar “arrepios de frio”.