Terça-feira 03 de Dezembro de 2024

Flash’s da Festa do Futebol … e não só

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O alindado relvado do Jamor foi palco, minutos antes do apito inicial, de uma cerimónia com música e cor em homenagem não só às tradições da prova rainha como também aos encantos e à riqueza etnográfica do folclore do Minho e das marchas populares de Lisboa.

Com música original do maestro Artur Guimarães e de Rodolfo Cardoso, duas centenas e meia de figurantes, entre dançarinos de folclore e marchantes, evoluíram num espectáculo que acentuou a noção de portugalidade, elemento preponderante em toda a coregrafia.

Desde o desenho da bandeira nacional até aos emblemas dos dois Sporting’s (Portugal e de Braga), passando pelo jogo dos arcos e das fitas em tom verde e vermelho, as cores não só dos clubes em presença mas também da bandeira de Portugal. Uma acção

Com o final da época do futebol de 2014/1015 e em relação à seguinte, os focos vão estar centrados nas questões ligadas aos treinadores e aos jogadores que vão sair ou entrar, em especial nos principais emblemas nacionais.

Quanto a técnicos Lopetegui vai continuar no F. C. Porto. Com um contrato de quatro milhões e por quatro anos, seria quase incomportável – face ao estrado financeiros dos clubes – haver decisão em contrário. Pelo que é, neste domingo, a única coisa certa.

Jorge Jesus, mesmo com redução de vencimento (por ventura recuperável por prémios mais elevados pela conquista dos títulos em jogo), é crível que continuará na Luz. Os resultados positivos (apesar da não chegar à final da Taça de Portugal), sendo agora o treinador benfiquista com um maior número de triunfos (10), batendo o recorde do brasileiro Otto Glória (9)

Marco Silva, apesar de matado a “fome” de sete anos de jejum do Sporting em termos de títulos, continua a ser um enigma. O contrato a três anos e o cumprimento do “fair play” financeiro por parte do Sporting são assuntos que podem pesar na decisão final, caso não saia com acordo. Mas os problemas de inter-relacionais com Bruno de Carvalho, ao longo da época, podem ser um “handicap” não positivo para permitir a continuidade. Acontecendo uma vez, mais fácil se torna verificar.

Certas, a este respeito, são as presenças de Sá Pinto no Belenenses, Quim Machado (que levou o Tondela à Liga principal) no Vitória de Setúbal e estará fechado o regresso de Victor Paneira ao Arouca. Mas a procissão ainda vai no adro, admitindo-se que estas questões tenham solução a curto prazo, face ao início do planeamento da noca época ainda antes de se entrar em férias.

Há sete anos que o Sporting não ganha a Taça de Portugal

Juca foi o treinador mais jovem que conquistou a Taça para o Sporting, em 1962/1963, com Mário Lino a ser o segundo e Marco Silva a entrar para a terceira posição, por uma questão de dias (7) em relação a Paulo Bento.

Pela primeira vez, o capitão Rui Patrício recebeu um troféu para o Sporting desde que entrou para a baliza sportinguista, uma honra que bem mereceu porque foi o que, ao defender uma grande penalidade, levou os leões a chegar ao primeiro lugar do pódio há muito (sete anos) desejado por todos os que gostam do clube fundado pelo Visconde de Alvalade.

O Sporting de Braga, que venceu a Taça em 1966 (derrotou o Vitória F.C. por 1-0) tinha como pretensão regressar ao triunfo. Não conseguiu. Para o ano completar-se-ão 50 anos sobre o triunfo. Uma oportunidade que poderá voltar a surgir.

Com este triunfo, o Sporting conquistou a 16ª Taça de Portugal, igualando (e ultrapassando, por ter um goal-average melhor) o F. C. Porto mas ainda muito longe das 25 alcançadas pelo Benfica.

 

 

 

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