Liga – Sporting, 4 – Sporting Braga, 1
Desta vez o Sporting parece ter levado o ditado a sério e, como rematou mais e com maior objectividade, marcou quatro golos de uma assentada a um Sporting de Braga que não pareceu tão autêntico como tem estado e como irá estar, por certo, na final da Taça de Portugal.
Com os primeiros dez minutos a pressionar a baliza dos bracarenses, nem por isso os leões chegaram à baliza de Matheus algo tranquilo e permitiram que até fossem os visitantes a inaugurarem o marcador por culpa de um Tobias que é o “fazedor” de grandes penalidades a favor do adversário.
Num rápido contra-ataque, o Braga chega à grande área do Sporting onde Luiza Carlos surge em boa posição para rematar, mas é derrubado pelo defesa central sportinguista, obrigando o árbitro a assinalar a grande penalidade e a ser brindado com um amarelo. Num jogo anterior tinha feito o mesmo mas levou vermelho.
Chamado a converter o castigo máximo, Pardo (13’) atirou para que Patrício fosse para um lado e a bola para outro. Estava aberto o marcador, embora em sentido contrário ao que se poderia esperar.
Bem se pode dizer que a restante meia hora foi de domínio do Sporting mas os golos é que não se viam, pese embora Carrillo (15’), João Mário (27’) e Nani (39’) tivessem tido oportunidade de tentar chegar ao empate mas a bola não seguiu o caminho da baliza.
Menga (25’), através da fogosidade demonstrada, teve uma boa oportunidade mas não concretizou.
Mas o empate chegou em cima dos 45’, com o referido Menga a tocar em Carrillo e o árbitro a assinalar outra grande penalidade. Ficou a dúvida se o “toque” foi realmente tão forte para o castigo máximo mas foi a forma de os leões chegaram ao empate, com Adrien a não dar quaisquer hipóteses a Matheus e igualar o resultado.
No segundo tempo, o Sporting surgiu mais esclarecido e, logo aos 52’, passou a comandar o resultado, desta vez com um golo de Tobias, que aproveitou da melhor forma uma defesa incompleta de Matheus e para o centro da área, onde surgiu o defesa central dos leões a rematar com força e fazer o 2-1.
Nessa altura, percebeu-se que os bracarenses, pela forma mais desgarrada como estavam a jogar, não podiam fazer muito mais, caindo até de rendimento, e o Sporting acabou por manter o denominador geral no seu lado.
Depois de João Mário ter rematado à figura do guardião visitante (60’) e de se ter sabido que estavam no Alvalade XXI a bonita soma de 36.912 espectadores, o Sporting arrancou para o 3-1 (74’), num potente remate de fora da área e por parte de Adrien, que bisou sem problemas.
Danilo (80’) ainda teve oportunidade de rematar com força à barra de Rui Patrício, mas era impossível segurar os leões, ainda com alguma fome, para chegar ao quarto golo.
Antes disso (83’), Carlos Mané rendeu Nani, que foi muito aplaudido por toda a gente que estava no estádio, precisamente porque foi o último jogo, em Alvalade, que o avanço fez pelo Sporting antes de regressar às origens.
E o marcador foi encerrado aos 90+4’, desta vez para assinalar o regresso de Slimani, que cabeceou para o golo no seguimento de cruzamento, à medida, feito por Carrillo.
Um resultado que se ajusta à superioridade leonina ao longo do jogo.
Resta agora esperar pela final da Taça (dia 31deste mês), para ver se o marcador final terá a mesma direcção ou não.
No Sporting, realce para Jefferson, Miguel Lopes, Carrillo, Adrien, João Mário e Nani, enquanto nos bracarenses o destaque vai para Matheus, Menda, Luiz Carlos, Danilo, Nurio, Goiano e Pardo.
Carlos Xistra (Castelo Branco), de forma empertigada, não teve problemas de maior – quiçá na grande penalidade assinalada a favor dos leões – pese embora se ache exagerado o número de cartões mostrados (8 – 4 para cada lado). Os assistentes Paulo Soares e Jorge Cruz estiveram bem.
As equipas alinharam:
Sporting – Patrício; Miguel Lopes, Paulo Oliveira, Tobias e Jefferson (Cédric, 67’); João Mário, William Carvalho e Adrien; Carrillo, Montero (Slimani, 57’) e Nani (Carlos Mané, 83’).
Sporting de Braga – Matheus; Goiano, Santos, André Pinto e Núrio (P. Santos, 75’); Danilo, Pedro Tiba (Alan, 75’) e Luiz Carlos; Menga (Salvador, 55’), Pardo e Rafa.