Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

“Borrego” abatido em … cima da crise!

SportingEstoril_41J0527Depois de um “jejum” de quase quinze anos, o Sporting acabou por matar o “borrego” ao alcançar um triunfo que fugia desde 2005, data da última vitória sobre os canarinhos, que vendeu cara a derrota, subindo ao terceiro lugar da tabela classificativa.

Entrando a tentar comandar o jogo, como lhe competia, o Sporting criou perigo logo aos sete minutos, com um remate forte e colocado por parte de Carrillo que obrigou o guardião visitante a uma grande defesa, se bem que o Estoril respondeu bem – como o fez ao longo de todo o desafio, como registou a estatística de posse de bola (51/49%) – e o perigo rondou a baliza de Patrício que teve a sorte de a bola ter ido directamente para as suas mãos.

Num “golpe de asa”, o Sporting colocou-se na frente do marcador (20’) com um potente remate obtido por Adrien, no seguimento de um centro de Jefferson que Carrillo desviou para o sítio onde estava o médio sportinguista, que arrancou o golo da noite.

Aproveitou o Sporting a embalagem para “forçar” o andamento, com um jogo mais vivo, mas sem jogadas de perigo eminente, a não ser o facto de Adrien (41’) se ter isolado e ter tentado rematar, embora acossado por um defesa estorilista, que levou a bola a ser defendida pelo guardião Kleszek, chegando-se o intervalo com um score de quatro remates para cada lado para um único golo obtido.

No segundo tempo, continuando o jogo repartido pelos dois meios campos, o Sporting aumentou a vantagem para 2-0 (56’), com um golo de Slimani, que se desmarcou com a oportunidade de um relâmpago para se adiantar à defesa canarinha e dar o melhor caminho a um centro feito por Jefferson.

Apesar disso, o Estoril não se ficou e Tozé (65’), atirou à figura de Patrício, porque estava algo desenquadrado da baliza quando recebeu a bola, “movimentação” mais rápida do Estoril face à entrada (60’) de Cabrera e Fernandinho.

Aos 79’, Kleber congeminou uma excelente jogada mas o melhor que fez foi rematar à figura de Patrício, tendo o Sporting respondido com perigo, com a bola a saltar de um lado para o outro e com Carrillo e Montero a falharem com a baliza toda a escancarada.

Mas o terceiro logo dos leões não demorou muito, como que em forma de recado postado numa tela (“José Eduardo limita-te aos tachos”) que desfilou na bancada das claques sportinguistas.

Um toque de Rúben Fernandes sobre Carrillo levou à marcação de uma grande penalidade (85’) que Adrien converteu sem problemas no 3-0 final, apesar do Sporting ter tido ainda oportunidade para aumentar a vantagem, sem o conseguir.

Uma vitória que não sofre contestação, se bem que, feita a comparação estatística, a diferença de remates à baliza (7-4) confirma os três golos do Sporting, num jogo visto por 32.783 espectadores.

Adrien foi o homem do jogo ao marcar dois golos, com Slimani a acompanhá-lo muito de perto, onde se destacaram ainda Jefferson, William, Carrillo e Nani, que acabou “tecnicamente” expulso depois de dois amarelos.

No Estoril, realce para Kieszek, Yohan Tavares, Kléber, Esiti, Sebá, Tozé, Fernandinho e Cabrera.

Artur Soares Dias, o árbitro do Porto, teve altos e baixos, para um e para o outro lado, enquanto os assistentes (Rui Licínio e Sérgio Jesus) estiveram um pouco melhor.

As equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Cédric, Paulo Oliveira, Maurício e Jefferson; Carlos Mané (João Mário, 53’), William e Adrien ( Rosell, 90+2’); Carrillo, Slimani (Montero, 75’) e Nani.

Estoril – Kieszek; Mano, Yohan Tavares, Rúben Fernandes e Emídio Rafael; Diogo Amado, Tozé (Balboa, 82’) e Anderson Esiti (Cabreba, 60’); Sebá, Kléber e Kuca (Fernandinho, 60’).

Disciplina: Amarelos para Nani (4’ e 90+2, seguido de vermelho), Maurício (42’), e Rúben Fernandes (85’).

 

Artur Madeira

 

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