Todos os partidos da oposição manifestaram a sua vontade de votar contra o Orçamento de Estado para 2015 apresentado pelo governo.
Pelo PCP foi o secretário-geral, Jerónimo de Sousa, que anunciou o voto contra dos comunistas ao Orçamento do Estado para 2015 decidido em reunião do Comité Central.
“…é inequívoco, o nosso voto é contra, a partir da leitura, do estudo da proposta do Orçamento do Estado que, de facto, no essencial, visa continuar uma linha de empobrecimento, de aumento da exploração dos trabalhadores, e do nosso povo”, afirmou Jerónimo de Sousa.
Pelo Bloco de Esquerda, o coordenador João Semedo disse que o partido vai votar contra o Orçamento do Estado para 2015 por considerar que contém uma lista de “sete pecados capitais” e define uma carga fiscal recorde.
“é o orçamento que beneficia os lucros das grandes empresas, que prejudica todos os que vivem dos rendimentos do seu trabalho e que esquece os mais pobres”, declarou o coordenador do Bloco de Esquerda.
Pelo Partido Socialista , foi o vice-presidente da bancada socialista no Parlamento – Vieira da Silva a anunciar que o voto dos deputados do PS, será contra a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2015.
Vieira da Silva disse que a proposta contem um crescimento da carga fiscal, estimativas para o crescimento sem credibilidade e uma fragilização do Estado social, por isso os socialistas votam contra.