Sábado 23 de Novembro de 2024

Brasil’2014 – Alemanha e Argentina na final 24 anos depois

copa_2014_fifaDepois de cento e vinte minutos e mais o tempo para as grandes penalidades, a Argentina regressa a uma final de um mundial, o que acontece 24 anoa depois da última final (1990), precisamente com o mesmo adversário: a Alemanha (RFA na altura).

Nessa altura, o título foi conquistado pelos alemães mas, quatro anos antes (1986), foram os argentinos a segurar a Taça Jules Rimet com a força máxima. Como se diz, a história repete-se sempre. Só nunca se sabe onde e como. Desta vez é no Brasil e em 2014, bem dentro do século XXI.

Relembrada a parte histórica – no que foi o segundo título conquistado pelos argentinos, porquanto o primeiro fora em 1978, frente à Holanda, que ora baqueou ante os azuis celestes – uma passada pelo jogo desta quarta-feira.

A partida foi jogada em bom ritmo, a bola rolou de lado a lado, colocando à prova os artistas em campo – incluindo a equipa de arbitragem, que não criou problemas de maior, pese embora aquela “mania” da FIFA de mostrar poucos cartões, para agradar ao público e não perder tanto tempo – que tentaram criar oportunidades de golo, mas em vão.

Os dois guarda-redes cumpriram a missão de tudo defender, com maior ou menor dificuldade, face à “perigosidade” das oportunidades que foram criadas. Mas nenhuma das formações levou vantagem sobre a outra. Os mesmos méritos e deméritos distribuídos equitativamente por cada uma ditaram o duplo 0-0 final (90’ e 120’).

Na dança das grandes penalidades, o “tango” não perdoou as “papoilas” holandesas, que falharam duas oportunidades máximas que ditaram o seu afastamento da final.

Em vez de uma repetição do Alemanha-Holanda de 1974 o que se verá este domingo é o que se verificou em 1986 e 1990, com alemães e argentinos a apresentar uma “dança” que seja, ao mesmo tempo, actual, alegre, vibrante e brilhante.

E por brilho, lá iremos observar a “rainha” da Europa, a Senhora Merkel, a ver a sua Alemanha com a expectativa de levar a Taça do Mundial de regresso a Berlim.

Na dança em segundo plano, o Brasil e a Holanda vão jogar (sábado), pela primeira vez, para o 3º e 4º lugar. Há sempre uma história nova para contar em cada competição.

Recorde-se que o Brasil e a Holanda já estiveram nesta fase, com os brasileiros com a medalha de bronze em 1938 e 1978 e os holandeses foram quartos em 1998, lugar que o Brasil também conheceu em 1974.

No quadro de honra dos mundiais, o Brasil continuará destacado na frente, com cinco títulos, à frente da Itália, que conquistou quatro. A seguir estão Alemanha (3) e Argentina (2), que vão defrontar-se na final deste ano.

Muito jogo para observar e analisar sob vários pontos de vista.

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