A dia e meio de se iniciarem as pelejas dos quartos-de-final deste Mundial do Brasil, bem se pode dizer que as principais surpresas são as presenças da Colômbia e da Costa Rica nesta fase, o que se verifica pela primeira vez.
Só por isso, a expectativa aumenta por estas duas novidades e permite lançar os dados de outras maneiras, atendendo às brilhantes carreiras que estas duas equipas fizeram até aqui.
Daí – por um lado – que fique a expectativa de se saber quem repetirá a participação nas meias-finais e, pelo meio, se algo de “anormal” se verificará no desenrolar dos jogos que esta sexta-feira levarão cerca de duzentas e cinquenta mil pessoas aos quatro campos onde se efectuam as partidas.
Ou – por outro lado – verificar se colombianos e costarriquenhos confirmam o estatuto até agora alcançado.
Pelas 17 horas (portuguesas), o Maracanã (Rio de Janeiro), receberá um dos jogos, que nem se pode considerar como o mais importante porque nele vão estar envolvidas duas equipas que já foram campeãs mundiais: os franceses em 1998 e os alemães em 1954, 1974 e 1990, o que parece dar mais favoritismo aos germânicos.
Pelas 21 horas, no Castelão de Fortaleza, o Brasil (o único penta campeão porque venceu em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002) recebe a Colômbia, que tem como melhor a presença nesta fase (quartos) conseguida este ano pela primeira vez, uma grande vitória para esta formação e que pode causar “estragos” no timão do “sargentão”. A ver vamos.
No sábado (15 horas), o Estádio Nacional de Brasília recebe o Argentina-Bélgica, argentinos que foram campeões em 1978 e 1986 enquanto os belgas chegam à segunda presença nesta eliminatória (a primeira foi em 1986, tendo avançado para as meias-finais e conquistado o quarto lugar).
Às 21 horas, no Arena Fonte Nova (Salvador) serão palco do outro encontro desta eliminatória, onde jogarão a Holanda e a Costa Rica, holandeses que já foram finalistas por três vezes (1974, 1978 e 2010 e 4ª em 1998), enquanto a Costa Rica chegou agora e pela primeira vez a esta fase.
Dir-se-á que a Costa Rica e a Colômbia são os “out siders”, tem a vantagem de “conhecer” melhor o clima do centro/sul-americano e se já causaram sensação ao chegar aqui pela primeira vez e por mérito próprio, resta saber como estarão do ponto de vista físico e anímico, aliás o que é comum às oito equipas em presença.
Seja pelo que for, vale a pena esperar até ver.