Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Centro de Imprensa do Maracanã invadido por chilenos

fifaMundial de Futebol – O Centro de Imprensa instalado no Estádio do Maracanã, onde esta quarta-feira jogaram a Espanha e o Chile, foi invadido por cidadãos chilenos, que destruíram parte das instalações e equipamentos que lá se encontravam.As razões para este acto de vandalismo assentam no facto de que todas estras pessoas não conseguiram bilhetes para ver o jogo, “vingando-se” não só nas instalações para a imprensa como também um grupo de oito dezenas tentou entrar no campo mesmo sem bilhete.

No centro de imprensa não foi possível controlar, no início, a situação, que acabou resolvida com a polícia a expulsar os adeptos chilenos mas os que tentaram entrar no Maracanã não conseguiram os seus intentos face a uma intervenção rápida das autoridades, que prenderam alguns deles.

Segundo o jovem repórter colombiano Alejandro Munevar, da Associação Internacional da Imprensa Desportiva (AIPS), “às vezes as paixões são mal dirigidas”.

Em toda a história dos grandes eventos, em especial nos mundiais de futebol, esta foi a primeira vez que adeptos de um país ou de um clube conseguiram fazer tanto vandalismo, o que também denota o nervosismo das autoriudades brasileiras, também a contas com problemas internos de grande monta a propósito da realização deste mundial no Brasil.

E mais serão os problemas se as infra-estruturas ora construídas não forem devidamente aproveitadas em várias vertentes.

Segundo o comunicado emitido pela FIFA, “na véspera do jogo entre espanhóis e chilenos, um grupo de indivíduos sem ingressos para o jogo tentaram uma entrada forçada no estádio, quebrando cercas e invadindo o perímetro de segurança do estádio, antes de ser contido pela segurança do campo. A questão foi controlada rapidamente e pelo menos 85 invasores foram detidos pela Polícia Militar de Rio, tendo condenado estes actos de violência.”

Torna-se real que, por inesperado, a polícia não estava preparada para o efeito, o que levou mais tempo a sanar.

Falta de bilhetes ou seja pelo que fosse, não deve permitir vandalismo e, em especial, falta de ética.

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