Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

Portugal e Grécia ficaram em branco

Portugal-Grecia_H0P7147Embora tivesse dominado as operações no decorrer da primeira parte, Portugal não transformou a vantagem territorial que teve em oportunidades e, por isso, não chegou ao golo, pese tenha sido a única que o tentou.Com um onze inicial “experimental”, Paulo Bento até apostou bem porquanto se viu uma equipa muito mais atacante, com a bola a rodar com rapidez, com uma solidez de passe pouco visto, assente ainda em dois “extremos” de linha (André Almeida e João Pereira) sempre na brecha e a catapultar a bola para a frente e centrar para quem estivesse na área. Aí é que as coisas não surtiram efeito.

Em menos de vinte minutos ganharam cinco cantos dos quais nada resultou, porquanto a defesa grega anulou quaisquer veleidades.

Na frente, o trio formado por Nani, Éder e Varela funcionou em sintonia, ganharam em velocidade de movimento mas não acertaram nos toques finais.

“Fugindo” o sol, o fim-de-tarde ficou mais “frio”, o que fez com que os adeptos também não estivessem virados para grandes palmas, até porque, como se referiu, não houve jogadas que fizessem vibrar por aí além.

Pelo meio, viu-se também Fernando Santos a não “gostar” da movimentação dos seus jogadores, que não conseguiram chegar à baliza guardada por Eduardo.

A que se pode considerar única oportunidade para golo foi o remete feito por Veloso, quase em cima da linha de grande área, mas o remate saiu muito por cima. Veloso que, aos 44’, num livre, centrou para a pequena área mas …….., terminando os primeiros 45 minutos em branco.

Na segunda parte, transformada em substituições (onze – seis para Portugal e cinco para a Grécia), o rendimento das duas equipas, anda assim, manteve-se – pese embora uma ligeira melhoria dos gregos – acabando por surguir duas oportunidades mais flagrantes (uma para cada lado) que Karzenis e Beto resolveram a contento, embora de forma apertada.

Em resumo, foi um jogo de observação e ensaios que os técnicos vão aprimorar até entrarem a jogar a sério no mundial. Serão quinze dias de afinações para chegar às opções.

Em relação à formação lusa, foi bom ver, como se referiu, um trio atacante a mexer-se muito bem, apoiado nos dois defesas (João Pereira e André Almeida) que fazem (fizeram) o vaivém sem problemas, com William a comandar o centro. Mas tudo vai ser diferente daqui para a frente até chegar ao jogo com a Alemanha.

Mais cuidado há que ter com os excessos de João Pereira em questões de “birras” e casmurrices”, se não quiser ver amarelos e prejudicar a equipa.

No lado grego, a segunda parte foi um pouco melhor mas, ainda assim, insuficiente para criar grande perigo na área lusa.

O jogo foi dirigido pelo holandês Kevin Blom, coadjuvado pelos assistentes Hessel Steegstra e Patrick Langkamp, não tendo qualquer problema e que fez o “favor” de não mostrar o amarelo a ninguém.

As equipas alinharam da seguinte forma:

Portugal – Eduardo (Beto, 45’); João Pereira, Bruno Alves, Ricardo Costa e André Almeida; Varela (Vieirinha, 69’), William Carvalho (Neto, 88’) e Veloso; Nani (Rafa, 82’), Postiga (Hugo Almeida, 45’) e Éder (Rúben Amorim, 64’).

Grécia – Karnezis; Torosidis, Manolas (Vyntra, 70’), Paspastathoulos (Moras, 40’) e Holebas; Tziolis (Karagounis, 45’), Katsouranis e Maniatis; Salpingidis (Giannis, 62’), Mitroglou (Gekas, 62’) e Samaras (Christodolpoulos, 85’).

 

 

 

 

 

 

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