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Morreu um dos grandes vultos da literatura portuguesa, Vasco Graça Moura com 72 anos.Escritor e tradutor, nasceu no Porto (Foz do Douro), foi distinguido com a Ordem de Santiago da Espada, o Prémio Pessoa, o Prémio Virgílio Ferreira e o Prémio de Tradução 2007 do Ministério da Cultura de Itália, além dos prémios de Poesia do P.E.N. Clube Português e da Associação Portuguesa de Escritores e a Coroa de Ouro do Festival de Poesia de Struga”,
Exerceu a atividade advocacia, após o 25 de Abril de 1974, aderiu ao Partido Social Democrata,e como político passou por vários governos, foi eurodeputado, foi nos últimos anos um dos mais fortes opositores do acordo ortográfico.
Passou pelas Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian onde foi diretor do Serviço, funções que também exerceu na Fundação Casa de Mateus.
Esteve à frente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e no inicio do ano, de 2012, substituiu António Mega Ferreira na presidência da Fundação Centro Cultural de Belém.
A sua carreira literária, marca a literatura portuguesa da do século XX, foi poeta, ensaísta, romancista, dramaturgo, cronista e tradutor de clássicos, Vasco Graça Moura estreou-se nas letras com “Modo mudando”, em 1962. Publicou, entre outros, “A sombra das figuras” (1985), “A furiosa paixão pelo tangível” (1987), “Testamento de VGM” (2001) e “Os nossos tristes assuntos” (2006). Reuniu a “Poesia toda”, em dois volumes num total de mais de mil páginas, em 2012.
A sua morte é lamentada por todos os setores da sociedade portuguesa.
