O suíço Stanislas Wawrinka regressa ao Jamor com duas tónicas: renovar o título alcançado em 2013 e contribuir para abrilhantar a que será a 25ª edição do agora rebaptizado Portugal Open.Sendo o terceiro no actual ranking ATP, onde soma 5.760 pontos – à frente estão apenas os super Rafael Nadal (Espanha), com 13.720 e o sérvio Novak Djokovic (11.680) – por certo que Wawrinka assume todo o favoritismo, o que não é o mesmo de que “já é o vencedor”, porquanto, no desporto, “prognósticos só no … final”.
A uma semana do início (dia 26) da competição e sem se conhecer outros cabeças-de-série, pelo menos para o torneio de singulares, não se podem avançar perspectivas substantivas quanto ao assunto, numa altura em que João Lagos – o grande responsável pelo evento de grande impacte mundial – luta em várias frentes para manter uma imagem intocável quanto à categoria deste Portugal Open.
No meio das coisas menos positivas, surgiu nos escaparates a notícia, veiculada pelo jornal norte-americano USA Today Travel, que o Portugal Ope figura entre os dez melhores eventos anuais de Lisboa, sendo o terceiro melhor na opinião desta publicação, que decorre de 26 deste mês a 4 de Maio.
Para juntar a Wawrinka, o canadiano Milos Raonic (12º no ranking e que foi meio finalista em 2011), o francês Benoit Paire (31º) e o espanhol Pablo Andujar (35º), o russo Dmitry Tursunov (30º) e o espanhol Marcel Granollers (36º), são figuras a ter em conta, além do melhor português mais pontuado de sempre no ATP, João Sousa, que ocupa a extraordinária 38ª posição (1045 pontos) e que pode vir a ser uma grande surpresa no Jamor, bem como Rui Machado.
Quanto a vencedores, parece estar certa também a presença a dupla vencedora (2013) nos pares, que é composta pelo espanhol Santiago Gonzalez e pelo norte-americano Scott Lipsky, a quem se soma o par formado pelos espanhóis Marcel Granoillers e Marc Lopz.
Do lado luso constituído por João Sousa e Gastão Elias (par também na selecção) deverá receber um wild card para estar presente nesta vertente.
Ausência de vulto será Pedro Sousa, a contas com uma lesão (pulso esquerdo) que o levará à mesa de operação na próxima quinta-feira, o que acontece pela primeira vez nos últimos oito anos.
No sector feminino, a italiana Roberta Vinci (14ª) assume a liderança do “batalhão” de estrelas, a par da espanhola Carla Suarez Navarro (16ª), e da australiana Samantha Stosur (20ª) e da russa Anastasia Pavlyuchenkova (21ª), para além da francesa Alizé Cornet (22ª), da romena Sorana Cirstea (27ª), da checa Lucie Safarova (27ª), da eslovaca Daniela Hantuchova (33ª), da chinesa Shuai Peng (44ª) e ainda da francesa Eugenie Bouchard.
Dada como certa, a russa Maria Kirilenko, campeã em 2008 (em singulares e pares) não vai participar na edição de Bodas de Prata do maior torneio de ténis português devido a uma lesão no joelho direito. Para o lugar de Kirilenko no quadro principal entrou a italiana Karin Knapp, semifinalista em 2012.
Do lado português, referência para a melhor portuguesa da actualidade, Michelle Larcher de Brito (126ª, com 522 pontos) e ainda Bárbara Luz (389, com 103 pontos), num ranking liderado pela norte-americana serena Wulliams (12.375), muito à frente da Chinesa Na Li (7.585) e da polaca Agnieszka Radwanska (5.980).
Apesar desta ausência, o torneio continua forte, porquanto vão estar presentes quatro tenistas do actual top 20 e 16 jogadoras do top 40, algo que nunca aconteceu em toda a história da competição.
O anúncio de mais algumas estrelas deverá coincidir com a realização do sorteio das quatro competições em prova, acto previsto para quarta ou quinta-feira próximas.