Sexta-feira 24 de Novembro de 7139

Muita parra para … pouca uva!

Sporting-Olhanense_H0P7083O triunfo do Sporting não merece contestação porque foi o dominador do jogo mas a verdade é que continua a ser perdulário em termos de resultados mais valiosos porque a equipa continua a andar um pouco à “deriva” face à apetência individual de alguns dos jogadores.

Fazer 24 remates para vários ângulos (especialmente para cima da barra ou para o lado) não deu resultados práticos, para além dos que são defendidos pelo guarda-redes (está lá para isso), pelo que se torne indispensável ter concentração e cabeça fria para acertar no alvo, tal como se verificou logo aos 14′, quando Carlos Mané abriu o activo – no seguimento de um passe oportuno de Montero – da forma mais fácil que podia ser: foi só empurrar a bola para dentro da baliza, porque estava só. A defesa não estava.

Depois foram setenta e cinco minutos de “jejum”, porque nada mais resultou em golo, apesar de algumas oportunidades que surgiram.

Os momentos mais salientes surgiram aos 20′, com Adrien a rematar para uma grande defesa de Belec, a soco, para junto do mesmo Adrien que atirou por cima da barra; pareceu abalizada a decisão do árbitro Hugo Miguel em anular o golo marcado por Montero (27′) dado estar adiantado em relação à linha da defesa no momento do passe e porque foi o único que se fez à bola; logo a seguir (28′) com André Martins a voar para cabecear a bola (enviada por Cédric) mas para sair ao lado a baliza; com Rojo (40′) a cabecear à boca da baliza para proporcionar outra grande defesa a Belec; com Jefferson (43′), num livre directo, a mandar a bola para as mãos do mesmo Belec, enquanto os algarvios só aos 45′ deram trabalho a Patrício (que comemorou o 26º aniversário), ao defender um remate de Dionisi.

No segundo tempo, a toada do jogo não se alterou, referindo-se os factos mais importantes: aos 48′, Jefferson faz um centro remate que obriga Belec a uma boa defesa a soco; Aos 60, o mesmo jogador marca um livre directo enviando a bola para as mãos do guarda-redes Belec; aos 61′, com um remate forte e bem colocado, a muitos metros da baliza, obrigou Patrício a esticar-se para defender; aos 62′, Paulo Sérgio, depois de receber a bola, rodou sobre si próprio e fez um remate para grande defesa de Patrício; aos 76′, a passe de William, Wilson atirou por cima da trave; Aos 78′, Carrillo rematou de longe mas por cima da barra; aos 81′ foi Pelé que rematou à figura de Patr+icio e logo a seguir foi Montero a chutar por cima da barra, para terminar com Carrillo (85′) a mandar a bola ao poste, no seguimento de um remate mais técnico. Mais três minutos de complemento não deram em nada, fixando-se o magro 1-0, mas suficiente para não se atrasar em relação ao Benfica e ao F.C.Porto.

Em desvantagem desde os 14′, os de Olhão estiveram sempre com a mira na baliza de Patrício, mas não souberam arranjar situações para criar perigo, mas tiveram o mérito de “obrigar” o Sporting a estar atento para evitar alguma surpresa, que poderia ser desagradável para os leões.

Realce para Patrício, Jefferson, Rojo, Maurício, Adrien, Cédric, William e, em especial, Carlos Mané, um “diabo” à solta, a obrigar a jogar e até a o único a marcar para os três pontos conquistados pelo Sporting, num jogo que estiveram presentes 29.255 espectadores.

No Olhanense, com uma equipa bem arrumada pelo italiano Giuseppe Galderisi, referência para Belec (o melhor), Paulo Sérgio, Lucas, Obodo, Jander, Dionisi e Rui Duarte.

A equipa de arbitragem, chefiada pelo lisboeta Hugo Miguel, teve um comportamento positivo com algum excesso de amarelos, alguns dos quais dispensáveis em função das faltas.

As equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Cédric, Maurício, Rojo e Jefferson; André Martins (Slimani, 89′), William e Adrien; Carlos Mané (Wilson, 65′), Montero e Heldon (Carrillo, 75′).

Olhanense – Belec; Sampirisi (Diakhite, 84′), Kroldrup, Mladen e Jander; Lucas, Dionisi e Obodo; Vojtus (Femi, 55′), Rui Duarte (Pelé, 45′) e Paulo Sérgio.

Disciplina: amarelo para Kroldrup (15′), William (23′), Jander (39′), Rojo (45+1′) e Adrien (51′).

Artur Madeira

 

 

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