Domingo 24 de Novembro de 7872

Calendário cumprido com golo solitário.

Benfica-GilVicente H0P0727Tal como se verificou com o Leixões, o Benfica venceu sem convencer, com uma nota artística muito baixa, o Gil Vicente num jogo para apenas cumprir calendário.

Salvou-se, no entanto o facto de Jorge Jesus ter tido a ousadia de lançar jovens como Bernardo e Hélder Costa, embora só a partir dos 77 minutos, e de se registar uma grande exibição de André Gomes, o melhor dos encarnados neste jogo de muito fraca qualidade.

Na primeira parte, em que a bola não foi muito além do meio campo (do Gil), os momentos de perigo para a baliza à guarda de Facchini foram poucos e os que se registaram o guardião gilista resolveu as situações sem grandes problemas, inclusive uma grande penalidade marcada (mal) por Funes Mori.

Decorria minuto 30 quando Funes Mori entrou pela grande área dentro e foi “encostado” por Vítor Vinha, tendo caído por efeito do contacto. Grande penalidade que Bruno Esteves não teve dúvidas e assinalou.

Certezas também se seguiram quando Mori, chamado a fazer a cobrança, remata à figura do guardião gilista que, por força do remate, a larga mas a recarga não se verificou porque Mori e Sulejmani chocaram um com o outro e a bola foi para fora.

Dois minutos depois, foi André Gomes, na marcação de um pontapé de canto, a rematar sesgado até à linha de golo, salvando “in extremis” Adriano ao chutar para longe.

No último minuto, André Gones, de novo, cobrou um livre na zona fronteira à baliza mas fora da área, rematando com força mas à figura de Facchini, embora tenha sido obrigado a socá-la para canto, do qual nada resultou.

No segundo tempo, o Benfica meteu a bola na baliza gilista (49′) mas o golo não foi validado porquanto Ruben Amorim estava na posição de fora de jogo.

Mas o golo surgiu pouco depois (55′), por Sulejmani, em recarga a uma bola atirada por Funes Mori à barra. Livre e a cerca de dois metros da linha de baliza, foi só empurrar para dentro da baliza.

Com o Benfica a continuar a dominar mas sem arte nem manha para marcar, a bola não saiu da zona do meio campo, começando a rolar para mais perto da baliza gilista a partir da entrada (dupla) de Bernardo, em especial, e João Cancelo (77′) e de Helder Costa (82′).

Ainda assim, e apesar do perigo ter passado a ser maior junto do último reduto gilista, a verdade é que os golos não surgiram mais, sendo de destacar o papel do guardião Facchini.

Estiveram no Estádio do restelo, casa emprestada pelo Benfica, 6.664 espectadores criando, ainda assim, uma bela imagem.

Sulejmani, Funes Mori (apesar de ter falhado a grande penalidade), Djurici, Jardel e André Gomes, em especial, foram os melhores benfiquistas em campo, enquanto no Gil Facchini foi o maior, acompanhado por Vítor Vinha, Avto, Danielson, Pek’s, Leandro e Luan.

Bruno Esteves (Setúbal), assistido por Rui Teixeira e Rodrigo Pereira, não teve grandes problemas, esteve bem na grande penalidade e no fora-de-jogo assinalado a Ruben Amorim e não criou casos, tendo as equipas alinhado da seguinte forma:

Benfica – Paulo Lopes; André Almeida (João Cancelo, 82′), Steven Vitória, Jardel e Sílvio; Ruben Amorim, André Gomes e Funes Mori; Ivan Cavaleiro, Djuricic (Bernardo, 77′) e Sulejmani (Hélder Costa, 77′).

Gil Vicente – Facchini; Gabriel, Pek’s, Danielson e Vítor Vinha (Luís Martins, 66′); Leandro Pimenta, Luís Silva e Luan (Simy, 72′); Caetano (Diogo Viana, 57′), Paulinho e Avto.

Disciplina: amarelo para Vítor Vinha (29′), Steven Vitória (36′), Luan (43′), Leandro Pimenta (53′) e Djuricic (68′).

Artur Madeira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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