Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

Só era preciso … vencer!

Benfica-Leixoes H0P7364Não foi preciso colocar a “nota artística” de alta qualidade para o Benfica se apurar para as meias-finais da Taça da Liga, sendo o primeiro clube a consegui-lo, ante um Leixões que deixou muito boa nota na Luz.

Num jogo de bola para lá, bola para cá, num ritmo ainda assim muito bom, bem se pode dizer que as jogadas de perigo eminente rarearam, que as oportunidades para golo também não foram muitas e até a “gaffe” de Artur quase passou despercebida, porquanto Mailo, com a baliza escancarada, rematou muito ao lado. Falta de concentração e até deslumbre por ver um buraco tão … grande.

O primeiro momento de algum perigo (10′) foi dado por Funes Mori ao cabecear, a passe de Ola John, para uma excelente defesa de Chastre, seguindo-se um quarto de hora sem nada para registar, até que Steven Vitória, com um remate baloiçado e em jeito, tentou fazer um “chapéu” ao guardião leixonense que, “in extremis”, deu um pequeno toque para que a bola subisse por cima da barra da baliza.

O Benfica, com uma ligeira superioridade territorial, acabou por chegar ao golo aos 27′, quando Duricic, a passe milimétrico de Jardel, rematou para a baliza e fora do alcance do guardião Chastre.

Dois minutos depois, Artur quase ia permitindo o empate ao escorregar e deixar a bola à solta, que Mailo, com a baliza aberta de poste a poste, rematou ao lado.

O jogo continuou em toada muito razoável, embora de futebol pouco se visse, acabando Talles, em cima dos 45′, por obrigar a uma defesa de categoria por parte de Artur, que safou o que seria golo do empate.

No tempo complementar, a situação não se alterou, porquanto o Leixões apresentou-se na luz em fato de trabalho e cumpriu o mais que pode – e foi pena não ter feito o golo de honra, que seria merecido – enquanto o Benfica, com caras que regressam neste tipo de competições “menores”, fazia um treino mais apurado.

Aos 54′, num livre frontal, Zé Pedro atirou forte mas a bola saiu a rasar o poste, enquanto Ivan Cavaleiro (70′), num pontapé forte e do “meio da rua”, ter obrigado Chastre a uma excelente defesa.

A três minutos dos 90′, Ruben Amorim serviu Ivan Cavaleiro para este, dentro da grande área, rematar forte e fazer o 2-0 final. Um golo merecido porquanto Ivan já tinha criado algumas oportunidades para isso.

Ruben Amorim, Funes Mori, Djuricic, Jardel e Ivan Cavaleiro estiveram bem, dentro do quadro assinalado, realçando-se, no Leixões, o guardião Chastres, bem como Zé Pedro, Anderson, Materazzi, Talles e Mailo.

A equipa de arbitragem, chefiada por Manuel Oliveira (Porto) e assistido por Alexandre Freitas e Luís Cabral não criaram problemas, tendo as equipas alinhado da seguinte forma:

Benfica – Artur; André Almeida, Jardel, Sílvio e Steven Vitória; Fejsa, Ruben Amorim e Funes Mori (Rodrigo, 66′); Ivan Cavaleiro, Djuricic (Lima, 66′) e Ola John (Markovic, 63′).

Leixões – Chastre; João Viana, Zé Pedro, Materazzi e Huguinho; Andersen, Ruben Saldanha (Cadinha, 62′) e Mailo; Talles (Pedras, 86′), Tiago Lenho e Rui Coentrão (Moreira, 68′).

Disciplina: amarelo para Rodrigo (73′) e Tiago Lenho (82′)

Nas meias finais, o Benfica deverá encontrar-se com o Sporting ou o Benfica.

Artur Madeira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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