Domingo 01 de Novembro de 5237

Quem diria!… Sporting é líder!

Sporting-Pacos H0P6763LIGA ZON/SAGRES –Sporting, 4 – Paços Ferreira, 0

O mais significativo se tira do triunfo do Sporting sobre o Paços Ferreira é que os leões passaram a liderar a competição, ainda em fase de construção de uma nova equipa em relação ao ano dos “horrores”, como foi o de 2012.

Com humildade, enfrentando com o mesmo sentido os mais fortes ou os mais fracos (se os há), por vezes com alguma felicidade – a juntar a algumas infelicidades provocadas por terceiros – o Sporting tem sabido manter uma cadência positiva de resultados que o levaram a subir ao primeiro lugar do “altar-mor”, embora com o mesmo número de pontos com o Benfica, aproveitando ambos a derrota portista na cidade dos doutores.
O jogo de Alvalade até nem foi assim tão brilhante como se poderia deduzir de um 4-0 que se mede mais por uma “goleada” do que pelo jogo jogado.
No Sporting, Carrillo continua a não “carrilhar”, abusando da posse da bola sem qualquer progressão útil, apesar de, por vezes – como no caso do passe de morte para Montero (que deu o segundo golo) – a “coisa” sair bem.
No Paços, a equipa, no seu conjunto, teve um rendimento completamente diferente do que se verificou há um ano (em que ganhou em Alvalade), tendo quase uma maior posse de bola mas sem sair da zona de intervenção recuada ou meio avançada, porque remates à baliza é que não surgiam. No primeiro tempo, o Sporting fez 6 remates e obteve um golo e o Paços apenas dois remates e sem qualquer perigo para a baliza de Patrício. Não é assim que se ganham jogos.
Os leões entraram ao ataque e Cédric obrigou António Filipe a uma boa defesa logo aos 2′, mas o segundo remate sportinguista, por Montero, só surgiu aos 15′. E um minuto depois o Sporting chegou ao 1-0.
No lado direito do ataque sportinguista, Capel marca um canto com conta, peso e medida para a cabeça de William que, ainda que numa bola mais ou menos “embrulhada” com o guarda-redes e um defesa, entrou na baliza.
Três minutos depois foi Cédric a centrar para Montero, que não conseguiu melhor do que rematar fraco para o guardião pacense defender.
O Paços começou a “abrir” mais as alas e o Sporting aproveitou para se expandir no ataque, para o caso aproveitando um “brinde” do defesa Ricardo a passar a bola a Montero, que rematou forte e colocado para uma excelente defesa de António Filipe, terminando a primeira parte logo a seguir.
No tempo complementar, o Sporting resolveu o jogo logo aos 51′. Com um jogo mais aberto por parte dos visitantes, os leões puderam construir outra estratégia de jogo para chegar ao 2-0. Carrillo desceu pela esquerda e à entrada da área passa a bola para Montero rematar e marcar o seu primeiro golo, numa bola meio “enrolada” e já dentro da pequena área.
Num tempo sem tempo, em termos futebolísticos, chegou a informação de que entraram 26.541 espectadores no Alvalade XXI, até que chegou a grande penalidade contra o Paços. No seguimento de um canto, a bola é desviada por Filipe Assunção, no entender do árbitro com a mão. Assinalada a grande penalidade, Montero (72′), encarregou-se de cobrar a penalidade máxima e remata fora do alcance de António Filipe, que bem se estirou mas não chegou à bola, colocando o resultado em 3-0.
Com menos um jogador, o Paços não podia mudar de estilo de jogo, recuando um pouco mas tentando ir sempre lá à frente – registe-se o excelente remate de Caetano a rasar o poste da baliza de Patrício – pelo que não foi admiração nenhuma o Sporting chegar ao 4-0 (89′), por intermédio de André Martins, que aproveitou da melhor forma uma bola vinda do poste (atirada por Wilson) para rematar forte e para dentro da baliza.
O Sporting ainda teve oportunidade para chegar ao 5-0, quando Wilson disparou para a trave devolver (90+2′), jogador que viu o guarda-redes pacense fazer uma excelente defesa para evitar o quinto golo do Sporting.
Um triunfo sem mácula, quiçá exagerado nos números, mas foi o que foi.
Capel, André Martins, William, Montero, Cédric e Carrillo, apenas a espaços, distinguiram-se nos leões, enquanto nos pacenses os melhores foram António Filipe, Rúben, Sérgio, Helder Lopes, Tony e Manuel José.
Jorge Ferreira (Braga), não teve problemas de maior (a não ser na questão que originou a grande penalidade a favor do Sporting), bem como os auxiliares Inácio Pereira e Cristóvão Moniz.
As equipas alinharam:
Sporting – Patrício; Cédric, Maurício, Rojo e Jefferson; André Martins, William e Adrien (Gerson Magrão, 68′); Capel, Montero (Wilson, 85′) e Carrillo (Slimani, aos 77′).
Paços de Ferreira – António Filipe; Tony (Bebé, 80′), Ricardo, Tiago Valente e Hélder Lopes; André Leão, Filipe Anunciação e Sérgio Oliveira (Seri, 76′); Manuel José, Rubem Ribeiro e Fernando Neto (Caetano, 45′)..
Disciplina: amarelos para Tony (32′), Tiago Valente (57′), Capel (60′) e Sérgio (75′). Vermelho para Filipe Anunciação (70′)

 

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