DOPAGEM
Depois da Agência Mundial Antidopagem mandar uma equipa de peritos para verificar os procedimentos que o laboratório jamaicano tem vindo a efectivar no controlo antidopagem aos atletas do seu país, este assunto fez subir a “tensão” internacional.
Mesmo com o apelo feito pelo presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack, em defesa do país e dos procedimentos, na recente gala da entrega dos prémios aos melhores do mundo da época que se concluiu em Setembro passado, a verdade é que o assunto “aqueceu” neste final de semana.
Recorda-se que, para além dos vários casos de dopagem descobertos em atletas jamaicanos (exemplos de duas estrelas como Asafa Powell, antigo recordista mundial dos 100 metros, e Veronica Campbell-Brown, campeã olímpica dos 100 metros nos Jogos Atenas’2004 e Pequim’2008) , os dois melhores mundiais do ano (masculino e feminino) jamaicanos, nada mais nada menos o recordista mundial Usain Bolt.
A notícia deste sábado é que a direcção da Agência Antidopagem da Jamaica (JADCO) apresentou a demissão em bloco, na sequência da polémica sobre a eficácia dos controlos, segundo divulgou o governo jamaicano.
Esta demissão “era necessária pela percepção pública da existência de um conflito de interesses”, explicou a ministra do Desporto da Jamaica, Natalie Neita-Headley .
Esperemos pelo próximo capítulo, recordando que o laboratório brasileiro foi suspenso da actividade também por falhas graves, obrigando a que as amostras do mundial de futebol sejam enviadas para um laboratório europeu.