Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Estrelinha passou por Alvalade

SCP Marit  2345 cnLIGA ZON/SAGRES – Sporting, 3 – Marítimo, 2

Pelo que fez na segunda parte, o Sporting acabou por justificar o triunfo tangencial, n uma partida em que o Marítimo jogou muito bem mas não teve a arte de preparar a “congelação” da bola quando tinha o resultado a seu favor.

Com uma primeira parte mais esclarecida, em termos ofensivos e defensivos, com transição da bola quase sem falhas, os madeirenses não se “assustaram” com um Sporting algo atabalhoado, onde a principal figura menos positiva foi Carrillo, que foi tomar banho mais cedo (intervalo), o que, juntando à falta de “apetite” de Montero, os leões não tinham ataque, a não ser um Capel rápido mas sem ninguém para ajudar.
No lado dos visitantes, os ataques e, em especial, os contra-ataques foram quase sempre “venenosos”, o que criou dificuldades à defesa leonina, chegando-se aos 25′ com o Sporting a ter feito quatro remates contra três do Marítimo, o que denotava um certo equilíbrio neste aspecto.
Quando menos se esperava, o Sporting abriu o activo (28′). Num contra-ataque rádio pela direita do ataque, Montero centro rasteiro para a área onde surgiu um Capel inspirado a acertar em cheio na bola e enviá-la para o fundo da baliza quase a roçar a face interior do poste de Leoni, que reagiu tarde.
O Marítimo não se ficou e conquistou um livre directo descaído sobre a direita do seu ataque, a cerca de dez metros da linha de grande área, depois de Rojo ter desviado a bola com o braço, sem que tivesse levado com o cartão amarelo como diz a lei.
Chamado a converter o livre (34′), Rúben Ferreira fez a bola passar pela barreira e entrar na baliza quase rente ao poste, sem que Patrício tivesse hipótese de fazer qualquer coisa. Empate que se justificava pela maior velocidade e controlo de bola evidenciado pelos madeirenses, ante um Sporting algo apático.
Como corolário desse ascendente, os visitantes chegaram ao 2-1 aos 45′, n a sequência de uma grande penalidade provocada por Jefferson, ao tocar no pé de Sami, dentro da área e isolado a caminho da baliza. Chamado a converter o castigo máximo, Heldon enganou muito bem Patrício , que foi para um lado e a bola para o lado contrário.
No segundo tempo, Carrillo foi substituído por Wilson e o Sporting, ainda que sobre “brasas”, melhorou um pouco a sua consistência de jogo, com o referido Wilson a rematar forte mas um pouco acima da barra.
Depois foi Mantero a criar perigo por duas vezes, na primeira viu o guarda-redes antecipar-se ao seu remate e, na segunda, obrigou Leoni a desviar a bola para canto, surgindo uma terceira oportunidade, a passe de Capel, mas que Montero atirou ao lado.
Mantendo a pressão, porque havia que modificar o resultado, Jardim faz entrar Slimani para o lugar de Vitor Silva e … para marcar o golo do empate. A centro de Capel (67′), Slimani saltou mais alto e cabeceou de cima para baixo e para dentro da baliza, com Leoni, desta vez, a não se fazer à bola.
Aqui o Marítimo deu sinal de estar enfraquecer – perante os 25.083 espectadores presentes – e foi cedendo terreno, que o Sporting aproveitou da melhor forma para chegar ao 3-2 (76′) com a conversão de uma grande penalidade, com Adrien a chutar forte para dentro das malhas da baliza à guarda de Leoni.
Para finalizar, a sorte ainda esteve do lado do Sporting, que viu Patrício safar o 3-3, que esteve à vista aos 79′, mas que Patrício safou “in extremis”.
Um triunfo suado por parte (e por culpa) do Sporting, que oi mantém entre os três primeiros, onde apenas o F.C, do Porto perdeu pontos ao empatar no Restelo.
Relevo para as exibições de Rojo, Capel, William, Adrien, Slimani e Patrício (pelo Sporting) e Leoni, Márcio Rozário, Rúben Ferreira, Heldon, Derley e Gégé (Marítimo).
Bruno Esteves (Setúbal), começou bem mas depois pareceu estar nervoso, ao não mostrar amarelos a Eric e Rojo (quando assinalou faltas com a mão) e a sua equipa (Mário Dionísio e Rui Teixeira) não tiveram problemas de maior.
As equipas alinharam:
Sporting – Rui Patrício; Eric, Cédric, Rojo e Jefferson; Vitor (Sliman, 62′), William e Adrien; Carrillo (Wilson, 45′), Montero e Capel (Carlos Mané, 81′).
Marítimo – Leoni; João Diogo, Gegé, Márcio Rozário e Rúben Ferreira; Weeks (Danilo Pereira, 64′), João Luiz (Artur, 20′) e Alex Soares; Sami (Danilo Dias, 88′), Derley e Heldon.
Disciplina: vermelho para João Diogo, duplo amarelo aos 59′ e 75′) e amarelo para Jeffren (44′), Montero (77′), João Luiz (10′), Sami (80′) e Alex Soares (83′).

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