Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Só era preciso … ganhar!

Benfica-NacionalZonCROD4015Ganha quem marca, não interessa como e nisso só o Benfica cumpriu. Podia ter metido mais golos mas também não merecia. E os erros pagam-.se caros. Que o diga Manuel Machado, o técnico dos madeirenses.

E tem razão para o dizer, porquanto os dois golos do Benfica saíram de erros flagrantes – entre outros que não deram golo por acaso – da defesa nacionalista, num jogo que teve bons momentos de movimentação colectiva.

No entanto e para além dois erros, os jogadores do Nacional preferiram jogar mais no individualismo do que para a equipa e isso também esteve à vista pela míngua de remates à baliza de Artur que, ainda assim, teve trabalho suficiente para garantir a inviolabilidade das suas redes.

Com uma estreia fulgurante, o jovem Ivan Cavaleiro deu outra velocidade no ataque benfiquista, pese embora, nos momentos cruciais, não tivesse conseguido o desenvolvimento mais feliz. Mas a pressão nos primeiros dez minutos foram bem “agarradas” por um Nacional que sabia o que devia fazer., se bem que se notou desde logo um certo “tremer” por alguns erros de palmatória desde o primeiro minuto.

A situação de maior perigo para o Benfica viveu-se aos 13′ quando, sobre a linha final, Rondon rematou forte e obrigando Artur a um desvio da bola com uma palmada. Sinal que se inverteu no minuto seguinte, quando Siqueira chegou ao 1-0.

Numa triangulação com Rodrigo e Gaitán – aproveitando uma falha dos centrais da defesa nacionalista – Siqueira (que se lesionou logo de seguida e foi substituído por André Almeida) surgiu livre na área e rematou para o fundo da baliza.

O Nacional respondeu logo de seguida, com Claudemir, na marcação de um livre directo, obrigou Artur a desviar a bola em cima da linha de baliza.

Aos 35′ nova falha da defesa alvinegra, deixou Cardozo frente a Gottardi que, atento, defendeu com alguma dificuldade, isto depois de Rodrigo, Ivan e próprio Cardozo terem feito vários remates para as “nuvens”.

No segundo tempo, a velocidade – que nunca foi de ponta – começou a decair logo aos 48′ quando Cardozo chegou ao 2-0, depois de mais uma oferta da defesa nacionalista. É mesmo para desmoralizar uma equipa.

Nos 42′ que ainda faltavam (mais os quatro que o árbitro deu) para terminar a partida, as jogadas individuais sobrepuseram-se ao colectivo e pouco de importante se viu, com o marcador a manter-se inalterado e os jogadores, em especial do Benfica, a denunciar um cansaço, provavelmente derivado do jogo europeu desta semana.

O triunfo do Benfica ajusta-se, pois foi a que mais procurou o golo, enquanto o Nacional s+o se pode queixar de uma defesa que meteu água…sem que chovesse.

No Benfica, Saliência Artur, Maxi Pereira, Matic, Rosdrigo, Cardozo e Gaitán foram os melhores enquanto no Nacional sobressaíram Gottardi, Mexer, Rondon, Candeias, Claudemir e Djaniny.

Antes do jogo, Luís Filipe Vieira entregou a Nuno Gomes, o primeiro jogador a obter um golo no novo Estádio (que cumpriu o 10º aniversário), registando-se a presença de 35.519 espectadores, o que foi muito bom.

Sob a direcção do bracarense Jorge Ferreira, que teve um jogo fácil de dirigir , acompanhado por Inácio Pereira e Cristóvão Moniz, as equipas apresentaram-se da seguinte forma:

Benfica – Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Siqueira (André Almeida, 26′); Enzo Perez, Matic e Gaitán; Ivan Cavaleiro (John Ola, 82′), Rodrigo (Ruben Amorim, 64′) e Cardozo.

Nacional – Gottardi; João Aurélio (Rafa, 62′), Miguel, Mexer e Marçal; Claudemir, Aly (Diego, 66′) e Jota; Rondon (Lucas, 62′), Djaniny e Candeias.

Disciplina: Amarelo para João Aurélio (54′) e Djaniny (73′).

Artur Madeira

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