Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Violino ficou em casa e a música foi … outra!

21set 6473 SCP RAVE cnLIGA ZON/SAGRES – Sporting, 1 – Rio Ave, 1

Com o super-marcador (Montero) quase ausente do jogo, a orquestra desafinou e só não perdeu porque não tinha que perder, ante um Rio Ave que soube fixar, de cor e salteado, o que devia fazer para não sair, no mínimo, derrotada de Alvalade.

Na primeira meia hora, o Sporting ainda mostrou o que sabe, a forma como jogar para ter superioridade e, até – o mais importante – marcar golos. Na prática, embora sem tanto poder como nos jogos anteriores, o Sporting até se adiantou no marcador, para o caso com a ajuda do guardião Sallin, que deu uma fífia que Wilson, olho aberto e vivo, aproveitou para fazer um bonito golo.
Um passe largo de Jefferson, da direita para a esquerda, na direcção de Wilson, leva o guardião visitante a, para tentar apanhar ou socar a bola para longe, assustar-se com o facto de estar perto da linha de grande área, pelo que não conseguiu tocar na bola, que sobrou parta Wilson rematar em arco, sem ninguém na baliza (porque Sallin não recuperou).
Decorria o minuto 24 e o Sporting passou a liderar o marcador.
Mas quando se esperava que, como se tem verificado nos jogos anteriores, o Sporting manteria a pressão para, pelo menos, chegar ao 2-0, o que se viu foi um “acantonamento” na linha média, com o Rio Ave a sentir-se mais “aliviado” do perigo dos atacantes leoninos e a avançar com algumas jogadas com perigo.
Em dois minutos, duas situações que terão “ajudado” os visitantes: primeiro foi a lesão de Capel (43′) e no minuto seguinte foi Eric a aliviar a bola no sentido da sua baliza – o que até podia ter dado golo para o Rio Ave. Com felicidade saíu por cima da barra.
No segundo tempo, com o jogo a começar mais lento, foi o Rio Ave que veio para a frente e aos 55′ o empate podia ter surgido. Ukra passa a bola para Hassan que, só frente a Patrício, chutou para as nuvens.
Depois de se saber que estavam 31.516 espectadores em Alvalade e de se notar que o Sporting continuava a perder “gás”, o médio atacante do Rio Ave, Braga, podia ter chegado ao empate depois de receber a bola de Edimar, mas o destino da bola foram as nuvens. Uma questão de “alça” muito levantada.
Daí que não tivesse admirado quase ninguém que o empate fosse efectivo aos 71′. Na marcação de um livre, Edimar colocou a bola na cabeça de Tarantini, o capitão da equipa, que aproveitou para cabecear à vontade para dentro da baliza de um Patrício que teima em não sair aos cruzamentos.
A partir daí, pouco ordenado e coordenado, o Sporting tentou dar a volta ao resultado mas os vinte minutos em falta não dava para muito. Como não deu.
Aos 74′ um centro de Carrillo leva a bola a Mantero que, fechado por todos os lados, viu o seu remate ser defendido pela defesa e, aos 75′, os jogadores do Sporting reclamam grande penalidade por mão de um defesa do Rio Ave, no seguimento do tal remate de Montero. Ficou a dúvida e o árbitro não assinalou nada.
Com o Rio Ave sempre mais perigoso, ainda foi o Sporting que tentou chegar à vitória, aos 90+2′, quando Montero rematou mas Sallin defendeu ainda melhor.
Nada mais a registar e o Sporting perdeu dois pontos que podem ser muito preciosos até final do campeonato.
Realce para as actuações de Jefferson, William, Adrien e Wilson (Sporting) e Sallin, Tarantini, Hassan, Diego Lopes, Ukra, Wakaso e Marcelo (Rio Ave).
Sob a direcção de Carlos Xistra (Castelo Branco), auxiliado por Jorge Cruz e Paulo Soares, que chegaram para eventuais problemas que surgissem. As equipas:
Sporting – Rui Patrício; Cédric, Maurício, Dier e Jefferson; André Martins, Wilson e Adrien; Carrillo, Montero e Wiliam Eduardo.
Rio Ave – Sallin; Lionn, Marcelo, Rodriguez e Edimar; Tarantini, Diego Lopes (Roderick, aos 82′) e Wakaso; Ukra, Hassan (Sandro Lima, aos 90+3′) e Braga (Del Valle, aos 82′).

Disciplina: amarelo para Jefferson (20′), Tarantini (22′), Adrien (60′), Cédric (73′), Sallin (78′).

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