TÉNIS – Taça Davis
Ao vencer o quinto e último jogo do encontro com a Moldávia, Portugal garantiu o regresso ao top europeu, abrindo mais e melhores perspectivas pelo desenvolvimento do ténis em Portugal.
Depois de uma vantagem tangente no final do segundo dia (triunfo no jogo de pares), este domingo jogou-se a final das finais, onde era preciso vencer um jogo para Portugal chegar ao fim como vencedor.
E a sessão não começou da melhor maneira porquanto – coisas do desporto – João Sousa baqueou ante Radu Albot depois de quase cinco horas de jogo, perdendo por 3-2 (3-6, 3-6, 6-3, 6-4 e 11-9). Depois de partir para uma vantagem de 2-0, Sousa “amornou” permitindo duas derrotas e, a partir daí, tornou-se mais difícil, apesar do enorme esforço feito para reverter o marcador, o que não conseguiu.
O que remeteu uma maior responsabilidade para Rui Machado, no derradeiro jogo.
Enchendo-se de responsabilidade, orgulho, força mental e física, Rui Machado como que se “desforrou” da “negativa” de Sousa e venceu o quinto e decisivo encontro por um expressivo 3-0 (7-5, 6-1 e 6-3) que não deixa margem para duvidas quanto à sua categoria e justificação da chamada à selecção.
Com este triunfo, como se referiu, Portugal garantiu o regresso ao Grupo I da Zona euro-africana da Taça Davis na temporada de 2014, apenas uma época depois de ter descido de divisão.
De acordo com foi que foi possível apurar, já se encontram confirmadas algumas das selecções que, em 2014, integrarão o Grupo I, tais como a Polónia, Roménia, Eslováquia, Letónia e Israel.
Está de parabéns a formação lusa – Gastão Elias, João Sousa, Pedro Sousa e Rui Machado – superiormente comandada pelo capitão Pedro Cordeiro, bem como o ténis português por mais esta proeza.