Jogos Olímpicos’2020
Este sábado, em Buenos Aires, será conhecida a cidade que organizará os Jogos Olímpicos de 2020, que sairá do trio que foi escolhido para esta finalíssima: Madrid, Tóquio ou Istambul.
Segundo os analistas, Madrid parece levar vantagem mas vale o que vale, porquanto nem sempre o que parece … é.
Depois de Londres (o ano passado), a roda girou para o continente sul-americano, cabendo aos irmãos brasileiros a liderança para 2016.
Revendo um passado recente, Pequim (2008), Atenas (2004), Sydney (2000), Atlanta (1996), Barcelona (1992), Seul (1988), Los Angeles (1984) e Moscovo (1980) foram a sede de jogos em que cada um teve várias nuances em apreciação.
Os pontos de vista geográfico, económico, financeiro, número de população local e nos países periféricos, para além da capacidade de organização global, a mudança de Continente, a novidade, etc., são aspectos de primordial importância e impacto quando da decisão, pese embora haja subtilezas que, por norma, surgem sempre quando se decide sobre eventos da grandeza como uns Jogos Olímpicos.
Assim sendo, do ponto de vista geográfico, sabe-se que a Espanha já foi palco de uns JO: Barcelona, em 1992 (já agora, de má memória para Portugal, na maior comitiva de sempre que apresentou), o que, por si só, pode ser um item prejudicial.
Tóquio é a capital de um portentoso país da Ásia, Continente que teve JO em 2008 (Pequim) e 1988 (Seul), temporalmente perto de mais, teoricamente, para repetir.
Istambul é uma novidade. Terá as condições ideais para a sua realização, sob todos os pontos de vista, em especial da estabilidade?
Oito anos depois de Londres, os JO regressam à Europa? É uma hipótese como outra qualquer. Mas se, por um lado, parece perto de mais de Londres, a verdade é que parece residir na Europa uma maior promoção e acompanhamento por parte das populações, podendo aqui Tóquio (que também já conheceu os JO em 1964) ter menos capacidade de promoção, pese embora à sua volta tenha um elevado número de cidadãos de vários países. Mas parece ter um pequeno contratempo, provavelmente resolvido até 2020: a questão da central nuclear de Fukushima.
“Virgem” de questiúnculas estará Madrid. E está em vantagem técnica face à candidatura ter ganho todas as eliminatórias. E porque se encontra num local privilegiado em termos de movimentação de pessoas de todas as latitudes.
A verdade é que existem três candidaturas que estão na recta final da corrida aos JO’2020. Uma delas vai ganhar.
Aguardemos pelo início da noite de sábado para se saber a quem saiu a sorte grande!
Mas este domingo também vai ser quente porque se vão votar quais as novas modalidades que integrarão o programa dos Jogos, cujo total será de 25.
O Basebol/Softbol e o Squash são as que pretendem entrar, à custa da saída da Luta Grego Romana, que esteve na origem dos Jogos da Antiguidade e que se tem mantido pelo menos até ao Rio de Janeiro.
O que levou a Federação Internacional de Lutas a uma campanha sem precedentes na defesa da manutenção da modalidade. Uma manhã de domingo para acompanhar até cerca das 13 horas (de Buenos Aires) quando o Comité Olímpico Internacional tornará públicas as decisões tomadas.