“Limiar” é o nome da peça que será apresentada nos dias 12,13,14 e 15 de Novembro, pelo Grupo de Teatro Terapêutico do Hospital Júlio de Matos no Teatro Nacional D. Maria II, a peça Limiar.
Com textos de João Silva, direcção e encenação do mesmo João Silva, esta peça retrata a normalidade/anormalidade, o ser normal ou não ser. No decorrer da encenação o público dará por si a fazer profundas reflexões sobre as várias temáticas abordadas.
Limiar são as interrogações de personagens que procuram entender porque arriscam, porque não devem arriscar, e porque é que o risco é um afrodisíaco perigoso quando não controlado.
Os actores do Grupo de Teatro Terapêutico, propuseram a João Silva que redigisse, escrevesse, uma peça para teatro – “Escrita criativa de discussões e conversas em grupo, análises de conteúdo das ideias em causa” – que proporcionasse algo a levar ao público em geral, numa leitura cénica que permita dar a conhecer melhor a “reflexão normal” de pessoas consideradas ainda com personalidades estigmatizadas por conceitos que parecem desajustados na conjuntura da sociedade.
Limiar é interpretado por Estela Augusto, Filipe Maia e Carmo, Manuel Almeida, Manuel Borges (ponto), Maria José Santos, Noé Domingos, Olga Varandas, Pascoal Barros, Sandra Santos e Victor Correia.
O Grupo de Teatro Terapêutico iniciou a sua actividade em1968, um já longo percurso traduzido na representação de inúmeras peças, destacando-se, entre outras, “O Torno de Luigi Pirandello” (enc. João Silva; 1969), “Calígula de Albert Camus” (1973), “Médicos à força de Molière” (1976), “O Principezinho de Saint-Exupéry” (1976/1977), “Perseguição e assassinato de Jean Paul Marat de Peter Weiss” (1979), “Memórias” (1994), “Tolerar os tolos” (1997), “A Muralha” (2001), “Sonhos em Freud” (2002), “Tordos à deriva” (2004).
A peça Limiar do Grupo de Teatro Terapêutico do Hospital Júlio de Matos estará em cena na sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II nos dias 12,13 e 14 e às 21h45 e no dia 15 às 16h15.