CORTAR NAS ACTIVIDADES PARA JOVENS
A Federação Portuguesa de Atletismo reuniu, este sábado, em Fátima, para debater o corte orçamental relativamente às verbas provenientes do Estado.
No encontro, os Presidentes das Associações Regionais analisaram e discutiram, com os dirigentes federativos, formas de absorver o impacto do corte no financiamento público a que o atletismo nacional foi sujeito, tendo a situação sido encarada com grande apreensão por parte de todos os presentes.
Foi unânime que a redução do financiamento, por parte do Estado, terá consequências na actividade, nomeadamente no quadro competitivo e nas actividades destinadas ao sector juvenil, com cancelamentos inevitáveis de competições do calendário das Associações.
De forma a fazer face às dificuldades financeiras que o atletismo nacional está a atravessar, serão efectuadas alterações internas tanto ao nível da Federação como das Associações.
Com uma passagem de testemunho de Fernando Mota para Jorge Vieira (o actual presidente) com os cofres sem dinheiro e sem patrocínio de uma marca desportiva, por certo que a modalidade vai sofrer (já está nesse ponto) bastante se for para a frente o corte no calendário de provas para os mais jovens (também cada vez em menor número) por certo que teremos um futuro algo nebuloso, depois de uma áurea de quase três dezenas de anos a conquistar perto de três centenas medalhas em várias competições internacional, incluindo os Jogos Olímpicos, onde é a única modalidade portuguesa que conquistou medalhas de ouro.
O brilho tende a não ser como já foi!