A CGTP levou esta tarde até Belém, milhares de pessoas para exigir junto do Presidente da Republica, a demissão do Governo e anunciar um novo protesto.
{jathumbnail off}Numa manifestação marcada para a frente do Palácio e face às condicionantes de segurança, a central sindical mudou o palco para junto dos Jerónimos. Onde Secretário Geral da CGTP, Arménio Carlos trouxe a novidade do dia, com a convocação de uma jornada de luta para o próximo 30 maio, uma jornada que vai decorrer nos locais de trabalho. Durante o discurso de cerca uma hora, Arménio Carlos com alguns problemas na voz, enumerou as razões pelas quais os trabalhadores ali presentes exigem a imediata demissão do governo, caracterizando esta manifestação, como um dos maiores protestos de sempre contra este Governo.
Além do governo as baterias da CGTP tiveram com alvo a Presidência da Republica, por apadrinhar um governo que só tem politicas contra os trabalhadores, e por o Presidente não fazer, na opinião da central sindical, cumprir e respeitar a constituição da republica demitindo o Governo.
Os reformados e pensionistas estiveram na calha do discurso, com referências constantes ao facto de “trabalharam uma vida inteira, para agora serem roubados”.
E foram muitas as formas de protesto visíveis nesta manifestação quer com referências circenses ao carácter do PR, quer com motivos lúdicos da actividade da caça, foi um rol de protestos que não esqueceu causas especificas e muito locais, como o caso dos contentores na Trafaria.
Ao longo dos três colunas de manifestantes foi visível a presença de vários lideres partidários como Jerónimo Sousa que disse “as politicas do governo de sacar a quem trabalha ou quem trabalhou tem aqui a resposta dos portugueses, com esta grandiosa manifestação da CGTP”.
Também presente neste protesto da CGTP, o coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo que “tenho a confiança que mais cedo ou mais tarde o presidente será obrigado a demitir o Governo…o protesto popular é todos os dias maior…é o único apoio deste governo”, sobre o consenso à esquerda contra o Governo, João Semedo diz “é uma realidade como se vê na Assembleia da Republica”.