A UGT organizou um desfile em Lisboa, para comemorar o 1º de Maio, pela Avenida do Liberdade foi audível os protestos contra as políticas do Governo .
{jathumbnail off}Os milhares que vieram de muitos lados protestaram contra a precariedade, com o desemprego, contra os cortes e com a preocupação no futuro, no futuro dos filhos e netos.
Após o desfile, os milhares de manifestantes ouviram o novo secretário geral da UGT – Carlos Silva, no seu discurso apelou a “um pacto pelo emprego, um pacto pela educação, se foi feito um pacto para recapitalização da banca também existe espaço para um pacto com os trabalhadores”, no que foi também uma resposta às palavras de Pedro Passos Coelho hoje no encontro com sindicalistas do PSD (TSD), “manter o Estado com esta natureza é uma irresponsabilidade”.
Carlos Silva, disse que a UGT continuará manter a sua postura de concertação, mas apelou à união das estruturas do movimento sindical no combate a todas as ameaças aos trabalhadores e aos seus direitos conquistados, ficando a mensagem de que “quem vier por bem é bem-vindo,já não há papões em Portugal, trabalharemos com todos que querem Portugal com um rumo, um futuro sustentável”, para o novo secretario geral da UGT “a austeridade falhou, tem de haver outro caminho, há outro caminho.”
Um dos grupos mais ruidosos neste desfile foi o ligado ao sector da educação, com os professores vindos da concentração junto do Ministério da Educação, juntando-se ainda os dos formadores do IFEP, do Marquês de Pombal aos restauradores foram muito ruidosos nos seus protestos contra mais cortes neste sector.
Presente na manifestação Miguel Laranjeiro, Secretário Nacional do PS também comentou as declarações de Passos Coelho esta manhã, dizendo “como é possível compatibilizar uma agenda de crescimento, com o anuncio dos cortes no valor de 6,5 milhões…essa intenção de dialogo, chega com dois anos de atraso”.