Emídio Guerreiro apelou à mobilização
No que foi o primeiro acto público político após a tomada de posse como Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro apelou ao consenso entre e com os agentes desportivos.
Com todas as áreas da sociedade em ebulição não positiva, face à crise económica e financeira que tem “arrasado” a classe média (aquela a que se deve a maior percentagem de mão-de-obra operacional no país), ao ponto de quase não existir, o nóvel governante aproveitou para lançar um primeiro “grito” para o entendimento entre os dirigentes desportivos.
Fê-lo no decorrer de uma homenagem que foi prestada ao medalhado de bronze olímpico (1984, Los Angeles), o fundista António Leitão, que faleceu (Março do ano passado) ainda jovem (51 anos) face a uma doença que o afectou durante muitos anos.
A propósito de dirigentes desportivos, recordem-se os “remoques” trocados entre o anterior governante para o desporto e o Comité Olímpico de Portugal, quer com o ex-presidente Vicente Moura e mesmo com o eleito, José Manuel Constantino, que no discurso de tomada de posse “prometeu” criar polémica em face das posições defendidas por Alexandre Mestre.
Ao apelar ao consenso com os agentes desportivos para mobilizar o desporto nacional, Emídio Guerreiro quis marcar já que o caminho a seguir poderá ser diferente, se bem que o assunto-chave – o financiamento e a forma de o gerir no âmbito olímpico, e não só – seja um “nó górdio” difícil de “roer”.
A organização da homenagem foi promovida pela secção de veteranos do Sporting de Espinho, tendo estado presentes muitas figuras do desporto nacional, em especial do atletismo, como foram os casos da campeã Aurora Cunha e Jorge Vieira, presidente da Federação de Atletismo, além do Benfica, que o atleta representou ao mais alto nível.