Quarta-feira 25 de Novembro de 9046

Sofrimento com estrelinha cadente

Sporting-Moreirense H0P4354A ida ao à Senhora do Sameiro parece ter dado bons “ares” à equipa do Sporting, para o caso ajudado por um outro Santo, que dá pelo nome de Bruno Carvalho e é o recente presidente dos leões.

O estilo e a forma de jogo continua sem aparecer, pelo que demora muito a surgir a calma necessária para se avançar com regularidade par as vitórias, que ser manteve frente aos de Cónegos, ainda e também “religiosos”.

Se em termos de posse de bola os 63% (contra 37%) dariam uma boa vantagem, a verdade é que isto apenas se verificou porque o Sporting trocava muito a bola (para os lados e para trás) mas com pouca objectividade.

Por outro lado, não se percebe muito bem porque é que um esquerdino nato (Capel) continua a jogar na direita (onde não tem “pé” para isso) e não se mantém na esquerda, apesar de poder ir ao outro lado para “distrair” os adversários. Mas pouco funcionou.

Apesar de muito composto, Alvalade apenas teve 26.696 espectadores, o que também é sinal de que a “acreditação” pela massa associativa ainda está longe de serem os 100.000 sócios que Bruno de Carvalho anunciou ao intervalo, quando homenageou a associada que neste dia fez 90 anos de sócia, Maria de Lurdes Borges de Castro.

Também é verdade que o Moreirense se apresentou em Alvalade para fazer boa figura, pelo que manteve uma vantagem bem grande no barramento da movimentação dos jogadores do Sporting, pese embora o “desaire” tenha surgido em momentos, como o segundo e terceiro golo sportinguista, mais consentidos do que conseguidos.

Os momentos de perigo acabaram por ser, mais um, menos um, os que se referem aos golos.

O primeiro (40′) surgiu na marcação de uma grande penalidade, com Capel a enganar o guardião Ricardo por Anilton se atirou sobre Bruma e deu o primeiro bónus ao Sporting.

Retornou-se do intervalo e o Moreirense (47′) empata a partida, de forma algo inesperada. Ghilas foge pela direita do seu ataque, quase chega à linha de cabeceira e vai direito à baliza, sem adversários a fazer-lhe frente, “enfeitando” a bola para contornar Rui Patrício com maestria, fazendo o empate.

Com pouco de interesse pelo meio, o Sporting chega aos 2-1 (65′) com um golo de Wolfswinkel, depois de Cédric centrar pela direita – estando o avançado do Sporting livre de adversários rematando à vontade.

Mas foi sol de pouca dura. Seis minutos depois, o Moreirense volta a empatar. Na marcação de um livre por Fábio Espinho, a bola sobrevoa toda a área sportinguista até quase ao lado contrário, onde Aníbal Capela salta mais alto, entre os defesas centrais da equipa, para cabecear vitoriosamente. Decorria o minuto setenta e um e a força anímica como que estabilizou.

O Sporting voltou a tentar comandar o jogo mas como não têm ninguém que faça (individualmente) a diferença, continuou em palpos de aranha, até que chegou ao triunfo com um golo de Viola obtido aos 90+3′, como já o tinha conseguido na semana anterior, em Braga. Cédric centrou, a bola passa pela cabeça de Wolfswinkel e chega à cabeça der Viola que, mesmo em desequilíbrio, conseguiu marcar ante a apatia do guarda-redes forasteiro.

Passou-se mais uma ronda, conquistaram-se mais três e o caminho para a Europa ainda está aberto, … se os outros deixarem.

Capel (ainda assim), Rinaudo, André Martins, Cédric, Bruma e Eric foram os melhores no Sporting, enquanto num harmónio tão bem afinhadinho, sendo que no Moreirense estiveram em realce o guardião e, depois, Anilton, Fábio Espinho, Ghilas, Florent, P e Aníbal Capela.

O árbitro nomeado Artur Soares Dias, não comprometeu, deixou jogador na evolução da lei da vantagem, assim como os dois árbitros auxiliares, pese alguma falha de dualidade na apreciação de alguns considerados mais graves.

As equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Cedric (Viola, 41′), Llori, Rojo e Miguel Lopes (Labyad, 56′); Eric, Rinaudo e André Martins (Viola), 77′); Capel, Wolfswinkel e Bruma.

Moreirense –Ricardo Andrade; Ricardo Pessoas Aníbal Capela, Anilton e Florent; Filipe Gonçalves, Fábio Espinho e Renatinho; Pintassilgo, Ghilas e Wagner.

Cartões amarelos: Fiipe Gonçalves (5′), André Martins (20′), Anilton (39′), e Renatinho (56′)

Artur Madeira

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