LIGA ZON/SAGRES – Sporting, 1 – Guimarães, 1
O azar de sofrer um auto-golo, a sorte de empatar com o calcanhar foi dos poucos momentos de emoção no corre-corre de um lado para o outro em rematar, onde o sistema se mantém embora com roupagem técnica nova.
Na verdade, a equipa do Sporting continua a dar-se ao luxo de fazer passear a bola pelos pés dos seus jogadores (um deles que é o dono, Capel, que quer resolver tudo) e pouco avançar e quando o faz, surge um Carrillo a cem à hora mas sem mão no “volante”.
E contra o Guimarães até nem foi tanto assim, porque os remates foram certeiros foram tão poucos que Douglas pouco trabalho teve, o mesmo sucedendo a Patrício, este a ser normal porque competia ao Sporting jogar para ganhar. Mas esteve bem longe disso.
No primeiro tempo, apenas o remate de “esguelha”, a beijar a barra da baliza de Douglas, feito por Carrillo (19′) causou algum “frisson”, o mesmo sucedendo na baliza contrária onde Patrício (44′), desviou a bola, rematada por Ricardo, da baliza à sua guarda.
No início do segundo tempo soube-se que 26.505 espectadores estiveram em Alvalade, que viram o primeiro golo para dos forasteiros mas marcado por um jogador da casa: Xandão.
Num centro para a pequena área da baliza de Patrício, Addy e Xandão tentam rematar, com o primeiro a ficar a milímetros de o fazer mas Xandão tocou na bola (53′), que se desviou para o fundo da baliza.
Com a vantagem no marcador, o Guimarães preparava-se para se “agarrar” à zona de meio-campo, para travar a eventual resposta sportinguista, mas não foi a tempo.
Isto porque, dois minutos depois, Miguel Lopes avança pelo seu corredor até à zona entre a grande área e a linha de campo, onde centrou para alguém. Wolfswinkel estava lá e, de calcanhar, fez o desvio suficiente para fazer a bola entrar na baliza de um Douglas que não viu nada por ter os seus companheiros à frente.
Anda com mais de meia hora para jogar, nada funcionou: nem emoção, nem jogadas com princípio, meio e fim, muito menos golos, num segundo tempo que durou mais seis minutos não se sabe muito bem porquê.
Realce para Patrício, Capel (apesar de tudo), Miguel Lopes, Rinaudo e Wolfswinkel (Sporting) e de Douglas, Marco Matias, Ricardo, Addy, Tiago Rodrigues (Guimarães).
Carlos Xistra esteve “altivo”, com algumas falhas pelo meio mas sem mácula – a não ser que, nos pontapés de canto deixa os jogadores colocarem a bola completamente fora do quarto-de-circulo, o que não é permitido – enquanto os auxiliares (Nuno Pereira e Inácio Pereira) tiveram um ou outro deslize nos fora-de-jogo.
As equipas alinharam:
Sporting – Patrício; Miguel Lopes, Boulahrouz (Pedro Mendes, 45′), Xandão e Joãozinho; Adrien (Jeffren, 75′), Rinaudo e Labyad (Viola, 65′); Carrillo, Wolfswinkel e Capel.
Guimarães – Douglas; Alex, Paulo Oliveira, Leandro Freire e Addy; Barrientos (Josué, 71′), Bamba e Tiago Rodrigues (Luís Rocha, 90′); Ricardo, Baldé e Marco Matias (Crivellaro, 76′).
Cartões amarelos: Ricardo (13′), Barrientos (68′), Crivellaro (79′), Josué (85′) e Jeffren (90′).
