Os quenianos Edwin Kipsang e Maurime Kipchumba dominaram a 88ª São Silvestre de São Paulo, onde o facto menos positivo foi a morte de um atleta deficiente em cadeira de rodas, que se desequilibrou e foi bater num muro.
Edwin Kipsang chegou à vitória na recta final da corrida, onde conquistou a vantagem suficiente para derrotar o seu compatriota Joseph Aperumoi. Kipsang conseguiu 44.05 para os cerca de 15 km do percurso, menos nove que Aperumoi (44.14). Terceiro lugar para outro queniano, Mark Korir, com 44.20.
O melhor brasleiro foi Giovani dos Santos, em 4º lugar, com 44.51.
Depois de dois atletas marroquinos e de um tanzaniano, o brasileiro Ubiratan José dos Santos obteve o 8º lugar, com 46.38, os dois únicos classificadios entre os dez primeiros.
Nas senhoras, Kipchumba não teve problemas para triunfar, com 51.42, menos 29 segundos que a segunda, a tanzaniana Jackline Sakilu, com 52.11, sendo o pódio complementado com outra queniana, Rumokol Chepkana, com 52.50.
A primeira brasileira foi
Tatiele Roberta de Carvalho, com 54.10, no 6º lugar, seguida de Sueli Pereira da Silva, com 54.19 (7ª). Roselaine de Sousa Silva foi 9ª (55.09) e Marizete Moreira dos Santos foi 10ª (55.34).
A última brasileira a vencer a São Silvestre foi Lucélia Peres, em 2006.
Factor negativo, como se referiu, foi o falecimento do atleta Israel Cruz Jackson de Barros, inscrito na categoria deficiente em cadeira de rodas.
Segundo a organização, “o facto ocorreu durante a prova, em que o atleta chocou contra o muro do Estádio do Pacaembu, sendo prontamente atendido pela equipe médica do evento, que estava próximo ao local. Israel foi depois levado para a Santa Casa de São Paulo ainda consciente, onde foi atendido pela equipe do hospital mas, infelizmente, nao resistiu em razão da gravidade dos ferimentos e faleceu às 8h50″.
