Sábado 26 de Novembro de 0765

Pontos precisos … golos conseguidos!

Benfica-Olhanense H0P1866Embora de forma calma, o Benfica conseguiu amealhou com alguma facilidade (e felicidade) os pontos da vitória, o que o mantém no topo da classificação, pelo menos até este domingo, depois de se saber o resultado do Braga-Porto.

Na Luz, ante os algarvios de Olhão, o Benfica dominou sempre – ante o gáudio de 24.104 espectadores – controlou quase toda a actividade dos jogadores forasteiros e construiu o resultado a partir da felicidade de ter beneficiado de uma grande penalidade (21′) em função de uma certa “aselhice” do defesa Vasco Fernandes, ao cometer uma falta desnecessária sobre Máxi Pereira. Chamado a cobrar a falta, Cardozo fez o golo com naturalidade, aliás, praticamente o que fez em todo o jogo. O que é muito porque cada golo vale ouro.

Até aí, o Benfica chegava depressa à área adversária mas depois perdia-se em passes e fintas dos seus jogadores e o marcador não funcionou, apesar de ter dominado e obrigado Bracali, o guardião visitante, a grande e extraordinário trabalho.

Estes foram os factores mais salientes no primeiro período de jogo, já que a superioridade dos benfiquistas foi inquestionável em quase todos os momentos.

No tempo complementar, a supremacia benfiquista manteve-se sem grandes alterações, teve a bola mais tempo em seu poder, fez mais remates, conseguiu mais pontapés de canto mas os golos é que minguavam.

Mas quem porfia sempre alcança e já com Lima e Enzo Perez em campo (substituindo Carlos Martins e Rodrigo), o Benfica chegou ao segundo golo (71′), desta vez por Luisão, dando o melhor seguimento a um pontapé de canto onde não fez mais do que saltar mais alto que toda a gente, cabecear para o chão e metendo golo ante a distracção fatal de Bracali.

Feito o 2-0, a situação passou a ser mais “cómoda” para o Benfica, mantendo o controlo de tudo e não deixando os olhanenses chegar à baliza que, na verdade, apenas fez duas defesas de grande porte, uma delas a evitar um golo certo.

Uma última oportunidade para o Benfica surgiu aos 85′, quando Salvio rematou para a baliza deserta (Bracali devia ter ido às “compras”) e foi Babanco a salvar a bola de entrar, já nos minutos finais.

Em resumo, um triunfo justo do Benfica ante um Olhanense que deu luta até onde pôde, viajando de regresso ao Algarve com um resultado esperado (e normal), quase pelo mínimo.

Relevo para Artur, Luisão, Rodrigo, Olá John, Salvio, Matic e, em especial, Máxi Pereira, onde Olá John continua de pedra e cal.

No lado do Olhanense, Saliência para, Bracali, André Micael, Nuno Reis, David Silva, Jander, Vasco, Rui Duarte.

Rui Silva, o árbitro desse jogo, depois de retirada a dúvida quanto à validade ou não da grande penalidade, contornando os problemas entretanto surgidos, nada de especial se passou, a não ter do desfasamento entre a posição dele (Árbitro) e a dos fiscais-de-linha (laterais).

As equipas:

Benfica – Artur; Máxi Pereira (André Almeida, 86′), Luisão, Garay e Melgarejo; Carlos Martins (Enzo Perez, 66′), Salvio e Matic; Rodrigo (Lima, 66′), Cardozo e Olá John.

Guimarães – Bracali; Nuno Reis, Vasco Fernandes, André Micael e Babanco; David Silva (Evandro, 60′), Fernando e Jander; Rui Duarte, Djaniny e Abdi (José Fernandez, 80′).

Cartão amarelo para Vasco Fernandes (36′).

Artur Madeira

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