FUTSAL – MUNDIAL
Depois de chegar a 3-0 com relativa facilidade, a equipa das quinas – ainda que só com quatro jogadores – não teve nem arte nem manha para manter a vantagem.
Da rapidez de chegar aos três golos sem resposta, na altura já com menos um jogador, a formação nacional consentiu o primeiro golo italiano perto do final do primeiro tempo e de grande penalidade, o que poderia não ter grande importância caso se mantivesse o espírito do tempo inicial.
Pese embora tenha tido mais oportunidades aumentar o resultado, a maior pressão italiana acabou por dar resultado a cerca de quatro minutos do fim, quando uma pequena distracção da equipa portuguesa permitiu o golo do empate.
Se bem que a ausência de um jogador possa servir de atenuação para o facto, a lembrança do que aconteceu com o Japão, ainda na fase inicial, veio ao de cima, e voltámos a ficar na … praia.
Isto porque, no prolongamento, os italianos marcaram mais um golo e colocaram o resultado em 4-3 a seu favor.
Recorde-se que, contra os japoneses, Portugal esteva a vencer por três golos de diferença, já na segunda parte e acabou por empatar (5-5).
Ricardinho, que marcou os três golos, foi a figura do jogo, que acabaram por nada valer no caminho para chegar às meias-finais.
Já havia 3-0 quando Cardinal foi expulso, num duplo amarelo que deu vermelho.
Neste jogo de nervos, os técnicos das duas equipas foram expulsos no banco.
