Decidir sobre a situação do ainda director técnico poderá ser a principal questão que levará Jorge Vieira, após a tomada de posse, ao que parece no início de 2013, a começar um novo mandato e um novo ano com grande “nervoso”.
A questão não é menor, porquanto José Barros teve um comportamento – enquanto funcionário da Federação – menos ético ao, segundo a comunicação social referiu na altura, ter feito campanha pela lista encabeçada por Leonel Carvalho, o principal derrotado destas eleições.
Como também se recorda, o envio, por parte de José Barros, a poucos dias do acto eleitoral, de uma carta aos associados da Federação caiu que nem uma “bomba”, dado que, eticamente, não lhe competia porque não liderava nenhuma lista.
“Jogada” que Jorge Vieira veio a saber – nessa altura já sentia que iria ganhar em função dos contactos feitos e porque era o mais cotado entre as duas listas da inovação, embora mais “conservadora” a dele próprio – e veio a lume denunciá-la. O que não era indispensável mas caiu bem.
Ainda assim, terá servido para alguns “indecisos” votar a seu favor. Que não perdoaram a ousadia, ante uma aquiescência do candidato oficial, sentindo que o chão estava a “fugir” sob os pés.
Daí que parece lógico – ilógico e complicado será se se mantiver em funções – logo que haja condições para isso, que José Barros possa ser convidado a sair (se não colocar o lugar à disposição) por falta de ética, no mínimo. Mas é uma decisão que cabe ao executivo federativo, analisadas as circunstâncias regulamentares e legais.
Sem problemas é a continuação do ex-secretário geral, Jorge Salcedo, o único português presente nos corpos sociais quer da Associação Europeia quer da Federação Internacional, onde é um dos mais conceituados dirigentes. Isto se não tiver que regressar à escola onde leccionava.