Maratona de Nova Iorque
Depois do brilhante 4º lugar obtido há um ano, Dulce Félix encontra-se na Big Apple desde esta quinta-feira, para correr no domingo numa das provas rainhas de todo o mundo.
Evento que, este ano, estará a cooperar com as vítimas e familiares dos que sofreram com a ainda fresca tempestade tropical (furacão Sandy) que assolou a zona, da qual não se safou o Central Parque, que serve de chegada da corrida dos milhares (de participantes e de dólares em disputa para os melhores, na ordem dos 600 mil para os dez primeiros masculinos e femininos).
Esta sexta-feira, no Salão da Fama, no Central Parque, entre as 17h30 e as 19 horas locais, decorrerá a cerimónia de abertura deste evento, que culminar+á com mo desfile das principais estrelas que vão abrilhantar a prova deste ano.
A partida está marcada para as 8h35 do próximo domingo (13,35 em Lisboa) ante uma temperatura que deverá rondar os 13/14º.
Antes de partir de Lisboa, Dulce salientou que não “iria correr com mais pressão por ter sido 4ª o ano passado”, frisando que sente que “provou à organização que tenho valor”, precisamente pelo lugar conquistado na estreia, se bem que também tivesse adiantado que “vou dar o melhor mas tendo em conta que em Agosto corri a maratona dos Jogos Olímpicos”.
Não sendo um percurso para grandes tempos, correr abaixo das 2.05 (homens) ou das 2.23 (mulheres) não é difícil, porquanto o vencedor do ano passado (o queniano Geoffrey Mutai), por exemplo, gastou 2.05.06, enquanto a vencedora (a etíope Firehiwot Dado) chegou ao fim de 2.23.15. Aliás, se os vencedores deste ano chegarem a estas marcas, terão prémios suplementares na ordem dos 40/50 mil dólares.
Dulce corre ainda para ser a melhor europeia, que comprovou o ano passado com 2.25.40 (4º lugar).
Como principais adversárias terá nada menos do que a campeã olímpica em Londres (a etíope Tiki Gelana) e a medalha de bronze (a russa Tatyana Arkhipova), para além das quenianas Edna Kiplagat e Sharon Cherop, a que se juntam mais cinco atletas com registos pessoais a menos de 2.27.00, como são os casos da alemã Sabrina Mockenhaupt, a russa Inga Abitova, a italiana Valeria Straneo, a letã Jelena Prokopchuka (vencedora da São Silvestres da Amadora durante vários anos e que reside no Algarve) e ainda a holandesa Hilda Kibet.
Resta esperar para … ver o que acontece.