Este sábado (15 horas), o auditório do Centro de Medicina Desportiva de Lisboa vai ser palco de mais um acto eleitoral para a Federação Portuguesa de Atletismo.
E bem diferente dos anteriores, porque muito concorrido (três listas).
Na verdade, há cerca de duas décadas que não se viam mudanças de caras na única estrutura federada que, desde 1984, conquistou medalhas de ouro para o desporto nacional, em jogos Olímpicos, como foram os casos de Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nelson Évora.
A longa fase “doutrinária” de Fernando Mota (ausente de qualquer das três listas a sufrágio), pode chegar ao fim, caso a lista capitaneada pelo General Leonel Carvalho (Lista A), não ganhe o acto eleitoral, sendo que é a lista de continuidade. Tanto mais que integra a maior parte dos actuais dirigentes, acrescentando apenas dois ex-atletas: António Vermelhudo e António Fortunato.
Ao contrário, as listas B e C são formadas por elevado número de ex-atletas.
A B, que “aproveita” a proposta de Assembleia-geral apresentada pela A e é liderada por Jorge Vieira, também ligado á Federação há muitos anos, mas em funções técnicas, aposta nos ex-atletas Edivaldo Monteiro, Fernanda Ribeiro, José Regalo, Paulo Bernardo e Susana Feitor.
Por seu lado a C, sob a tutela do antigo recordista nacional dos 100 e 4×100 metros, Vítor Mano, conta com os ex-atletas Carlos Lopes, Calixto Melo, António Cachola, Orlando Branquinho, Carlos Sustelo, Norberto Serina, Manuel Matias, António Fonseca e Silva, João Campos, Luís Fernandes, Eulália Mendes, Américo Brito, a maioria campeões e recordistas nacionais e internacionais ao longo de muitos anos.
É caso para questionar: quem estará melhor preparado para a final desta corrida a três? No sábado logo se saberá!
