Em vários círculos ligados ao meio olímpico português, admite-se que a corrida ao “poder” – leia-se “liderança do COP” – pode vir a ter duas ou mais listas, se se tiver em conta o que já foi dito sobre o assunto. Sendo certo que o lugar é apetecível – não só face às portas que estão abertas ao “todo poderoso” COP em função da legislação portuguesa mas, também, pelo facto de se aproximar uma gestão profissional, com vencimento “compatível” com modelos congéneres estrangeiros – é público, mas não real, como é evidente, que candidatos não vão faltar. O primeiro a chegar à linha de partida foi Marques da Silva, o actual secretário-geral, que anunciou, ainda antes dos jogos de Londres, que era candidato. Na mesma altura, timidamente, foi associada também a hipótese de Carlos Cardoso, actual presidente da Confederação do Desporto de Portugal, surgir na corrida, o que não foi nem confirmado nem desmentido pelo próprio. Mais recentemente, foi lançado o nome de Manuel Brito, actual vereador na Câmara Municipal de Lisboa e ex-presidente do Instituto do Desporto de Portugal. Uma quarta via parece estar a emergir das próprias Federações Desportivas, sendo certo que o processo está em andamento. Uma das hipóteses para liderar esta vertente parece residir em Mário Santos, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, modalidade que foi a única a ganhar uma medalha nos jogos de Londres, um jovem que teve resultados positivos na chefia da recente Missão Olímpica. Mas a luta promete. E porque, segundo rumores que surgiram, o aparecimento – e eventual confirmação de Mário Santos – não é do agrado dos corredores do poder governamental. Porque provêm de uma juventude “irrequieta”. Neste caso, uma juventude séria e responsável. Daí, ao que se sabe, o surgimento de Manuel Brito. Como se recorda, Brito foi eleito como vice-presidente na lista de Vicente Moura, há quatro anos, sem curar das incompatibilidades – entre as funções de vereador com o pelouro do desporto e vice de uma organização que tem ligações à Câmara Municipal – aliadas ao facto de Brito ser um homem de peso no PS, área onde também Vicente Moura se sente bem. Foi por questões de ordem política – crítica mais forte de Vicente Moura ao governo PS – que Brito se demitiu pouco tempo depois de entrar em funções no COP, pese embora não fosse esta a justificação tornada pública. Questão política que agora se “vê” de outra forma. Segundo os mesmos rumores, Brito terá tido, recentemente, contactos com elementos do actual governo, no que é tido como uma tentativa “divisionária” do movimento federativo, tendente a poder beneficiar esta eventual candidatura. Seja pelo que for – sendo que Vicente Moura parece já só pensar numa candidatura ao Sporting ou, se isso não se concretizar tão rapidamente, poder ser “cooptado” por Godinho Lopes para ajudar o clube – os tempos mais próximos deverão começar a clarificar o que, nesta altura, são simples rumores.
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