Quarta-feira 23 de Novembro de 9008

Academia Olímpica com nota internacional positiva

academia_olimpicaXXIII Sessão anual em Almada

A Academia Olímpica de Portugal (AOP) recebeu da Academia Olímpica Internacional (IOA) uma mensagem de congratulação depois de realizada mais uma sessão desta última, em Olímpia, o berço dos Jogos Olímpicos.

Este jubilo ressalta do excelente trabalho que tem desenvolvido na sua função de promover e divulgar o espírito e a prática do olimpismo, consubstanciada também nos resultados do concurso nacional de “Desporto e Arte”, que teve lugar em 2011 e que levou a IOA a atribuir o terceiro lugar internacional ao trabalho apresentado pela portuguesa Isabel Cunha Lima, relativo a uma “obra gráfica”. Isabel Lima que foi, acrescenta-se, a vencedora do prémio promovido pela AOP.

No sector da “escultura” o vencedor foi Fernando Sarmento, tendo o respectivo diploma nacional sido entregue, a ambos, no início da primeira sessão da XXIII Sessão Anual e IV sessão para Membros da Academia Olímpica de Portugal, esta sexta-feira iniciadas na Pousada da Juventude do IPDJ em Almada.

Na sessão de abertura estiveram presentes os presidentes dos Comités Olímpico e Paralímpico de Portugal – Vicente Moura e Humberto Santos – do presidente da AOP, Sílvio Rafael, e do adjunto do Secretário de Estado do Desporto e juventude, Paulo Marcolino.

Realce-se o facto de, na sua intervenção, Vicente Moura ter enaltecido os atletas que representaram Portugal nos recentes Jogos Olímpicos de Londres, afirmando que “ultrapassaram as expectativas que eu tinha”, acrescentando que “Portugal está muito longe do nível médio da Europa”.

Ponto de maior impacto foi o sobre o “espectáculo desportivo na sociedade globalizada: os Jogos Olímpicos”, que esteve a cargo de José Manuel Constantino, um estudioso do desporto sobre vários vectores, que teve passou em revista o tema, frisando que “o espectáculo desportivo, para sobreviver, precisa da televisão”, mas que o problema da “transnacionalização no que se refere a transferências de jogadores também cria grandes problemas de grande monta” e que “o futuro é só incertezas e dúvidas”.

O antigo Deão da Academia, Aníbal Justiniano, abordou os “Jogos Olímpicos da Antiguidade” e Sílvio Rafael, o actual, falou sobre a “Academia Olímpica de Portugal e a Academia Olímpica Internacional (IOA)”.

A fechar este primeiro dia, Rita Nunes apresentou o relatório sobre a participação na 50ª sessão da IOA para jovens.

Este sábado, Luís Horta falará sobre doping; Victor Mota abordará as “grandes questões do olimpismo”; Augusto Flôr fará a sua intervenção sobre “Ética no Desporto”, Rita Nunes estará de novo no palco para falar sobre “Os jogos Olímpicos da Juventude”, fechando-se o dia com a apresentação de temas livres por parte dos participantes que o queiram fazer.

Domingo, só de manhã, Humberto Santos fará o relato sobre a presença portuguesa nos Jogos Paralímpicos de Londres enquanto Mário Santos se dedicará aos jogos Olímpicos de Londres, antes da apresentação das conclusões e entrega de diplomas aos participantes.

Mais uma iniciativa da Academia Olímpica de Portugal a merecer elogios, até porque a sessão é destinada, essencialmente, aos jovens.

 

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