Quarta-feira 23 de Novembro de 5729

Comédia e drama na quarta mostra de cinema brasileiro

Afesta-Menina-MortaTermina hoje a quarta mostra de cinema brasileiro que decorre no cinema São Jorge desde o dia 6. Este evento contará com a presença do actor brasileiro Mateus Nachtergaele que apresentará a sua primeira metragem, “A Festa da Menina Morta”.

 

O programa inicia-se com “O Auto da Compadecida”, uma comédia de Guel Arraes, que narra as aventuras de João Grilo, um sertanejo pobre e mentiroso, e de Chicó, o mais cobarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam vários episódios a enganar os habitantes da pequena cidade onde vivem.

Às 18h30, a comédia “Tapete Vermelho”, de Luiz Alberto Pereira, conta a história de Quinzinho, um habitante de uma roça bem distante de qualquer cidade grande. Decidido a cumprir uma promessa, leva o filho Neco a assistir a um filme protagonizado por Mazzaropi, numa sala de cinema, tal como o seu pai fez quando ele era pequeno. Quinzinho, a mulher Zulmira, Neco e o burro Policarpo partem numa viagem por várias cidades, em busca de um cinema que possa exibir o filme.

Segue-se, às 20h30, a apresentação de “A Festa da Menina Morta”, pelo próprio Mateus Nachtergaele. O primeiro filme realizado pelo artista retrata a história de Santinho, alçado à condição de líder espiritual numa comunidade ribeirinha do alto Amazonas, a partir de um “milagre” realizado após o suicídio da própria mãe.

“A Concepção”, realizado por José Eduardo Belmonte, é exibido às 23h00. Alex, Lino e Liz são filhos de diplomatas e vivem juntos em Brasília. Certo dia, surge nas suas vidas uma pessoa sem nome e sem passado, denominada X, que lhes propõe viverem um dia sem qualquer impedimento. X sugere um movimento chamado Concepcionismo, que consiste na morte ao ego e em seguir o caminho do excesso, que é imediatamente aceite pelo trio de amigos.

Reconhecido do público pela participação em telenovelas como “Hilda Furacão” e “da cor do pecado”, o brasileiro Mateus Nachtergaele ganhou duas vezes o prémio de Melhor Actor no Grande Prémio Cinema Brasil, pelos filmes O Primeiro Dia (1998) e O Auto da Compadecida (2000). Em 1996, ganhou o Prémio Shell e o Prémio Mambembe de Melhor Actor pelo seu trabalho no espectáculo Livro de Jó, da Companhia Teatro da Vertigem.

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