JP2012 – PALOP’s
Depois do ouro nos 400 metros e do bronze nos 200 metros, aguardava-se com grande expectativa se o angolano José Sayovo conseguiria chegar à terceira medalha, como tinha feito em Pequim, há quatro anos.
Com um registo de 11,32 na meia-final, apesar do 6º lugar entre os 11 participantes, Sayovo foi o quarto finalista a ser apurado.
Aureolado com um novo recorde de Angola, admitia-se chegar ao pódio, o que não se verificou. Mais uma emoção que Angola esperava mas que teve que ser adiada até ao Rio de Janeiro. Será bom sinal.
Aliás, até o próprio campeão paralímpico foi inesperado, como foi o caso do chinês Lei Xue, que venceu com 11,17 (11,16 na meia-final), derrotando o super-favorito Lucas Prado (Brasil).
Mas Sayovo não foi além 11,36. Uma oportunidade não ganha.
Na mesma prova e ainda nas meias-finais, o seu compatriota Octávio Santos obteve o 9º lugar, com 11,59, um recorde pessoal que não deu para a chegar à final.
A guineense Ussumane Cande, prevista para participar na final dos 400 metros (T46), não esteve na partida de uma prova ganha pela cubana Yunidis Castillo, com 55,72, mais um novo recorde do mundo.
Em resumo, Angola voltou a brilhar nestes jogos, tal como o tinha feito em Pequim, o que tem de ser um sinal de uma maior promoção deste tipo de actividades junto dos cidadãos angolanos portadores de deficiência, estímulo que deve ser seguido pelos restantes países africanos e asiático da lusofonia.