O Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho apresentou esta noite antes do jogo da selecção nacional no Luxemburgo a solução para o veto do TC.
As medidas apresentadas afectam o sector privado, público, nos pensionistas, sendo a nível de sede de IRS feito ajustamentos para valores mínimos de salários (SM, RM)
No sector privado a Taxa Social Única passa de 11% para 18% (aproximadamente a um salário anualmente), para os trabalhadores por conta de outrem para as empresas a contribuição para a Segurança Social passa de 23,75% para 18%. Medida segundo o governo visa contribuir para a criação de emprego e estímulo à economia.
No sector público vai ficar “tudo igual” corte de um dos subsídios. E vai ao longo de um ano (12 meses) devolver o outro. O valor seá igual ao agora retirado para a TSU – 7%.
Para os pensionistas a situação de corte para os 2 subsídios é para continuar durante o período que durar a ajuda da Troika.
As medidas apresentadas receberam já a critica da oposição, das centrais sindicais e de alguns outros parceiros sociais. A CGTP considera o maior ataque aos trabalhadores, a UGT diz que pode estar em causa a concertação social, o PS afirma que os portugueses ficaram a saber que este governo não sabe mais- só austeridade, sobre austeridade. As forças que apoiam o governo, PSD e CDS – afirmam que perante as circunstancias o governo soube fazer a “equidade” no esforço entre público e privado.