JP2012 – CPLP – Lusofonia
Apresentar 183 atletas nos Jogos Paralímpicos, sem dúvida que é marcante para qualquer país, neste caso para o irmão Brasil, a demonstrar que os cidadãos portadores de deficiência também são importantes.
É a força de um colosso sul-americano que vai ser o berço de todo o olimpismo em 2016, para construir o que serão os únicos Jogos Olímpicos e Paralímpicos organizadas por um país de língua portuguesa. Um marco que ficará para a história, no mínimo, dos próximos 50 anos, à espera que outro colosso se solidifique, como é o caso de Angola.
Mas a língua portuguesa está ainda representada – para além do Brasil e de Portugal – por atletas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau. Moçambique e Timor-Leste.
E por curiosidade, todos numa única modalidade: atletismo.
Os angolanos apresentam os atletas Octávio dos Santos (31 anos no dia 2 de Setembro), José Sayovo (39 anos), Maria da Silva (20 anos) e Esperança Gicaso (20 anos), nas provas de 100, 200 e 400 metros, na classe de T11 (deficiência visual).
Por Cabo Verde, Márcio Fernandes (29 anos), no dardo, 100 e 200 metros (F44).
Pela Guiné-Bissau, Ussumane Cande (32 anos), nos 100 e 400 metros, e César Cardoso (31 anos), nos 400 metros, ambos na classe de T46 (deficiência visual).
Por Moçambique, Maria Muchavo (20 anos), nos 100, 200 e 400 metros (T12) e Pita Bulande (18 anos), nos 200 e 400 metros (T11), na área da deficiência visual.
Por Tomor-Leste, Filomeno Soares (21 anos), nos 200 e 400 metros (T38), deficiência visual.
Outro tema para seguir com atenção. Porque temos responsabilidades históricas para com estes países.