Quinta-feira 24 de Novembro de 8642

Mais simples, mas significativa como na abertura

Londres2012-logotipo_cn_jdmJO2012 – Encerramento

A cerimónia de encerramento destes jogos foi mais simples, “destressante” mas empolgante, cheia de vida e de amizade e com Londres a beneficiar de um novo bairro, completamente vendido a fundos estrangeiros ainda em planta.

É o que se pode classificar como um bom negócio ou “negócio da china”, quando se se refere a ganhar muito com a realização de um evento com esta grandeza. Mas isso também é sinónimo de muito trabalho, que compensa.

A passagem para o futuro, ou seja de Londres para o Rio de Janeiro, fez-se essencialmente ao ritmo da música. Doutros tempos e de agora, europeia, africana, afro-americana de vários estilos, onde as Spice Garl ressurgiram cheias de charme, mas apenas isso. Cada música estava intimamente ligada a cada um dos actos que se efectuavam, tal como na Brodway, reunindo ainda a cor e a alegria dos milhares de lâmpadas que se acendiam e das pessoas que enchiam, uma vez mais, o estádio olímpico.

Foi, como se esperava, deslumbrante. É daqueles casos em que só visto! Contado não tem graça nenhuma, como diz o saber do povo. E muito melhor, em termos de visionamento, pela televisão (RTP), onde existe a possibilidade de ver muito mais em cima e rapidamente, cada cena projectada para o mundo. Mas sabe-se que o que conta mais é o ambiente. E quando se fala de festa, o samba também apareceu e Pélé ajudou.

Significativa, como sempre, a mensagem de futuro e de esperança que Jacques Rogge, presidente do Comité Olímpico Internacional deixou a uma juventude sedenta de fazer coisas, mas que sejam bem feitas.

Como significativas tinham sido as palavras do anterior orador, nada menos que o presidente do comité organizador dos Jogos, o antigo campeão olímpico britânico Sebastian Coe.

Concluída a 30ª edição, estamos a caminho da 31ª, em 2016.

O Perfeito do Rio de Janeiro recebeu a bandeira olímpica que há-de ser hasteada na abertura dos próximos Jogos, os primeiros da América do Sul, também os primeiros das Lusofonia, o que acarreta responsabilidades acrescidas, pelo menos se tivermos em atenção o que se passa, neste momento, na área da (in) segurança das pessoas e bens em determinadas zonas. Mas o Brasil vai conseguir e ganhar esta nova corrida ao ouro.

Londres encerra labuta e Rio de Janeiro tem que começar a impulsionar com maior velocidade todo o conjunto de obras que é necessário fazer para este evento. Talvez aproveitando a rapidez de Bolt ou Blake, pelo menos se o povo brasileiro os quer ver ao vivo.

 

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