É uma verdade. Sempre! Que marca ganha. Mantenho o título dos 3-1 ao Saint-Etienne, pese embora este jogo com os franceses tenha sido um pouco melhor. Com os gregos de Leonardo Jardim foi menos emotivo, até porque os golos foram menos.
Uma vitória e mais a mais em dia de homenagem aos que foram dos primeiros heróis do Sporting, como foi o caso dos Cinco Violinos (Jesus Correia, Vasques, Travassos, Peyroteo e Albano, cujas famílias foram homenageadas antes do jogo) e perante 28.554 espectadores, sem dúvida que foi um bom prenúncio para a jornada inaugural da Liga, marcada para domingo, em Guimarães.
Na primeira arrancada do jogo, que pertenceu ao Sporting, Wolfswinkel tenta “desfazer-se” da defesa grega, bem perto da pequena área, mas ficou a sensação de que foi “puxado” por Holebas e não conseguiu chegar à bola.
Aos 4’, Gelson, aproveitando uma bola afastada pela defesa grega, remate de pronto mas a bola vai para a nuvens.
Embora mais rápido sobre a bola, nem por isso o Sporting dominava não só a bola mas também o jogo, já que as jogadas não se faziam de forma completa, pelo que não chegava ao remate, o que se verificou de forma m ais objectiva aos dos 22’, quando Adrien rematou forte para uma grande defesa de Carroll, para a frente, perdendo-se a recarga.
A meia hora chegou e a emoção não era muita, porquanto os lances “picantes” pouco existiram.
Aos 34’, na melhor jogada do encontro, com a bola a seguir de jogador para jogador, em progressão, cabendo a Maniatis rematar por cima da barra, sem perigo de maior para Patrício.
Logo a seguir, Insúa avança pela esquerda e centra, a bola é desviada por um defesa e chega a Wolfswinkel que remata à figura do guarda-redes, surgindo o último momento de perigo ao chegar-se ao 45º minto, quando Capel, de novo, centra para a área, passando a bola por Wolfswinkel e chegando a Carrillo que rematou mal, dado que não tinha ângulo para dar resultado.
O segundo tempo começou aos 54’. O minuto em que o Sporting chegou ao 1-0. Depois de mais um ataque dos leões, a bola foi consecutivamente “sacudida” da área pela defesa grega mas, na última vez, chegou aos pés de Elias que, entre uma montanha de pernas, conseguiu meter a bola pelo buraco da agulha e fazê-la chegar ao fundo das redes. Finalmente.
Cinco minutos depois, numa triangulação Capel-Carrillo-Capel, o ponta esquerda remata com força mas ao lado, surgindo aos 69’ nova oportunidade para o Sporting mas Cédric vê o seu “tiro” defendido superiormente por Carroll.
Mas nas poucas oportunidades que construiu, o Olympiacos quase marcou aos 77’. Num centro largo da autoria de Fejsa, a bola voou para a pequena área de Patrício que, saindo ao cruzamento, se atrapalhou com Boulahrouz, mas o perigo passou, central sportinguista que, aos 84, rematou forte mas a bola saiu ao lado.
Já depois dos 90 (+3) regulamentares, Wolfswinkel oferece o golo a Laybad mas este não conseguiu melhor do que enviar a bola para o guarda-redes grego.
A exibição global não foi por aí além. Ainda há muito para trabalhar, mas…grão a grão enche a galinha o papo. E tem que começar já em Guimarães, sem que o primeiro milho seja dos … pardais.
Referência para Boulahrouz, WEolfswinkel, Rojo, Cédric, Gelson e Capel (Sporting) e Carroll, Papazoglou, Fejsa, Siovas e Torodisis, nos gregos.
Sob a direcção de Duarte Gomes, algo “perro” de forma, as equipas bases alinharam:
Sporting – Patrício; Cédric, Boulahrouz, Rojo e Insúa; Elias, Adrien e Gelson; Carrillo, Wolfswinkel e Capel. Jogaram ainda Jeffren, Schaars, Laybad, Rinaudo e André Martins.
Olympiacos – Carroll; Torosidis, Papazoglou, Siovas e Holebas; Maniatis, Fejsa e Abdoum; Mitroglou, Djebbour e Greco. Jogaram também Mirallas, Fetzidis e Papos.
Artur Madeira