JO2012 – Jamaica à … americana
Com atletas desta classe, nada neste mundo é certo, seja onde for. Com Usain Bolt a fazer mais uns 100 metros “supersónicos” e a bater toda a concorrência, a Jamaica conquistou mais um recorde do mundo. Na estafeta de 4×100 metros.
Sempre na frente até à última passagem do testemunho (que o chefe, ou fosse quem fosse dos juízes, não deixou que Bolt ficasse com o testemunho amarelo – cores do país – por um excesso de zelo, os últimos cem metros voltaram a ser mágicos para a formação jamaicana, que levaram o grande campeão a conquistar a sua terceira medalha de ouro neste evento, enquanto o seu compatriota (do mesmo grupo) Yhoan Blake somou a primeira de ouro depois da dupla de prata, ambas atrás de Bolt nos 100 e 200 metros.
A Jamaica correu em 36,84 – numa média de 9,21 por cada um – recorde mundial como se referiu, prova em que os estados Unidos (2º) também bateram o recorde do seu país e o anterior recorde mundial, que lhes pertencia, completando os 4×100 metros em 37,04. Medalha de bronze para a Trinidade e Tobago (38,12), a conquistar a sua primeira medalha nesta “meia” surpresa.
Outra novidade foi propiciada pela Trinidade e Tobago, atendendo ao seu lançador de dardo Welcotte Keshorn, que se sagrou campeão olímpico com um ensaio a 84,58, um novo recorde do seu país. Prata para o ucraniano Aleksander (85,51) e bronze para o francês Antti Ruuskanen (84,12).
No salto em altura, a russa Anna Chicherova sagrou-se campeã olímpica a 2,05, sendo a medalha de prata para a norte-americana Brigetta Barret (2,03) e aq de bronze para a também russa Svetlana Shkodina, a 2,03.
Nos 800 metros (femininos), ouro para a russa Mariy Savinova, com 1.56,19, sendo a prata e o bronze conquistados, respectivamente, pela sul-africana Caster Semenya (1.57,23) e pela russa Ekaterina Pristogova (1.57,53).
Nos 4×400 metros (femininos), o quarteto dos Estados Unidos conquistou a medalha de ouro (3.16,87), a prata foi alcançada pela Rússia (3.20,23 e o bronze foi para a Jamaica (3.20,95).
Nos 5.000 metros, o britânico Mo Farah ganhou quando e como quis a medalha de ouro, com 13.41,66, numa prova lançada a passo e que só se decidiu no sprint final – mas sempre controlado por Mo – dado que o medalha de prata, o etíope Dejen Gebremeskel, chegou 32 centésimos depois. Bronze para o queniano Thomas Kemei Logoshiwa, com 13.42,36.
Neste penúltimo dia de jogos, praticamente com mo calendário quase concluído, a francesa Julie Bressat sagrou-se campeã olímpica no BTT, somando 1.30.52 na prova, com a alemã Sabine Spitz (1.31,54) e a norte-americana Geórgia Gould a conquistar o bronze (1.32.00).
Na Ginástica Rítmica (all around – concurso completo), medalha de ouro para russa Evgeniya Kamaeva , tendo a sua compatriota Daria Demitrieva, que conquistou a prata. O bronze foi para a bielorussa Liobou Charkeshlyna.
No Hóquei (masculino), medalha de ouro para a Alemanha, que venceu, na final, a Holanda por 2-1, enquanto o bronze foi alcançado pela Austrália, que bateu a Grã-Bretanha por 3-1.
No Pentatlo Moderno, ouro para David Svoboda (Rep. Checa), com 5.928 pontos. Prata e bronze respectivamente para Cão Zhongrong (5.904) e para o húngaro Adam Marosi (5.836).
No Voleibol (feminino), o Brasil conquistou o ouro ao derrotar, na final, os Estados Unidos (3-1), enquanto o bronze foi conquistado pelo Japão, que derrotou a Coreia do Sul por 3-0.
No Futebol (masculino), o México puxou os galões e conquistou o ouro ao derrotar o Brasil, na final, por 2-1.
No Andebol (feminino), a Noruega sagrou-se campeã olímpica a derrotar, na final, o Montenegro por 26-23, enquanto a Espanha logrou ganhar a medalha de bronze ao vencer a Coreia do Sul por 31-29, depois de muito sacrifício e alguma sorte.
Que belo ver que o povo britânico (e não só) a encher por completo o Estádio Olímpico nos dias do atletismo (manhã, tarde e noite) bem como as restantes instalações desportivas, sempre “apinhadas” de gente.