Terça-feira 24 de Novembro de 5108

Ganha quem Marca!

28jul_1470_SCP_12_13_AprswcnSporting, 3 – Saint-Étienne, 1

Não há dúvida que o objectivo dos jogos colectivos é ver quem marca mais. E quem o fizer ganha. O Sporting foi isso que fez ante os mais de trinta espectadores presentes, com Carrillo a bisar e os “petardos” a rebentar dentro do estádio, depois da normal “fiscalização” policial!

Em termos de jogo jogado, também não há dúvidas que os franceses foram melhores, porquanto o Sporting, na primeira parte, jogou quase sempre em contra-ataque, com um ou dois elementos a “fugir”, onde Carrillo era o mais veloz, como tem sido sempre. Só que o seguimento dessa “correria” foi zero, porque os golos foram obtidos de cabeça.

No “aquecimento” (cerca de vinte minutos de jogo) nada se especial se passou, aproveitando os visitantes para criar perigo e obrigar Patrício a empregar-se. Falhou a intercessão, ficou fora da jogada mas a cabeçada do avançado português mandou a bola para fora.

Continuando a “viver” do contra-ataque, em mais uma arrancada Wolfswinkel lança André Martins que remata para fora mas, aos 33’, noutra jogada com a mesma matriz, Capel “safa-se” pela direita (tanto andava na esquerda como na direita) e faz um centro para o lado contrário onde, surgiu Carrillo para empurrar (com a cabeça) a bola para o fundo das redes à guarda de Ruffier, que não podia fazer nada, até porque não estava lá.

Daí e até ao intervalo nada se verificou que mereça destaque.

Na reentrada, o Sporting entrou vestido de laranja (o alternativo) e também com sete novos jogadores em relação ao onze inicial, como foram os casos de Marcelo, Carriço, Xandão, Adrien, Pereirinha, Insúa e Fernandes. E ao longo do segundo tempo entraram ainda Onyewu, Jeffren, Rinaudo e Rubio.

O Sporting surgiu, então, mais no ataque, com jogadores mais frescos, mas com o mesmo padrão de jogo: contra-ataque.

Aos 56’, Carrillo, de novo e no mesmo estilo do primeiro golo, atirou ao lado mais um excelente passe de Capel e, três minutos depois (59’) chegou ao 2-0, pelo citado Carrillo mas desta vez a responder a um centro com conta, peso e medida mas de Wolfswinkel.

Com dois golos der vantagem, que se justificavam porque os franceses tinham oportunidades mas não conseguiam meter a bola na baliza de Patrício ou Marcelo, o Sporting “descansou” mas os franceses mantiveram-se com força (e sem substituições até ao minuto 72) mas sem golos.

E aos 71’ o Sporting volta a aumentar a vantagem, depois de Wolfswinkel marcar uma grande penalidade por falta cometida sobre Capel dentro da grande área (rasteira), concretizando-se o 3-0.

Com um pouco de sorte em relação à que não teve até aí, os franceses conseguiram marcar, o merecido golo de honra, por intermédio de Sako, aos 75’.

Nada de anormal até final do jogo (90+3’), uma partida em que Carrillo (pelos dois golos) foi o melhor do jogo e da equipa lisboeta, salientando-se ainda o trabalho de André Martins, Capel, Elias, Cédric e Insúa. No Saint-Étienne, destaque para a dupla constituída por Cohade e Guilavogui, seguidos de Ruffier, Mignot, Ghoulam, Perrin, Clerc e Sako..

No segundo tempo, os franceses fizeram alinhar mais os jogadores Alonso, Kitambala, Lemoine, Hamouma e Sako.

Rinaudo e Fernandes (Sporting) e Alonso foram presenteados com cartão amarelo.

Carlos Xistra tem de estar mais atento e não ter juízos diferentes em faltas idênticas (neste caso beneficiando os leões), destacando-se o árbitro auxiliar Jorge cruz, pela atenção demonstrada no assinalar dos foras-de-jogo.

As equipas bases alinharam:

Sporting – Patrício; Cédric, Boulahrouz, Pranjic e Rojo; Elias, André Martins e Schaars; Carrillo, Wolfswinkel e Capel.

Saint-Étienne – Ruffier; Clerc, Perrin, Mignot e Ghoulam; Guilavogui, Clément e Gradel; Nicolita, Cohade e Aleksic.

 

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