Quarta-feira 25 de Novembro de 4708

Resultado historicamente irreal

IMG_4621Eusébio Cup – Benfica, 5 – Real Madrid, 2

Não está em causa o lato triunfo do Benfica sobre o Real Madrid (o que esteve na Luz, como é evidente), mas apenas porque uma goleada deste tipo não se “usa” em equipas deste calibre.

{jathumbnail off}Aliás, o próprio José Mourinho – na conferência der imprensa tida no Pestana Palace à hora do almoço – tinha referido que não era o Real a sério que iria estar no estádio, criando alguma expectativa para o que podia ser o jogo.

Mas como os golos é que contam, é o que fica para a história, sempre que se queira saber a estatística dos jogos Benfica-Real Madrid (ou vice-versa), o 5-2 estará lá sempre.

Apesar de Di Maria ter sido um autêntico quebra-cabeças para a defesa benfiquista, acabou por ser Callejón o CROD4609“carrasco”, porque foi o autor de dois golos quase seguidos, virando o resultado de 01- para 2-1.

O Benfica entrou melhor, com um golo (logo aos 4’) de Javi Garcia, a dar o caminho da baliza, de cabeça, depois de um livre marcado por Carlos Martins, no lado direito do ataque. O guarda-redes não saiu da linha e Javi foi lá ao alto para marcar.

Numa toada ainda “lenta” para o que se espera das duas equipas, os motivos de interesse não foram muitos, pelo menos até aos 18’, quando Callejón, a passe de Di Maria, surgiu no lado contrário e atira para a baliza onde Artur foi “apanhado” (parado) a meio da baliza, fazendo o empate.

Dois minutos depois (20’), o mesmo Callejón chegou ao 2-1 depois de se isolar e aparecer, só, frente a Artur, atirando para o fundo da baliza.

Ripostou o Benfica e Witsel empatou (22’), da mesma forma que Javi o fez, isto é, na sequência de um livre marcado por Calos Martins e mais ou menos no local de onde surgiu o centro para o primeiro golo. Quatro golos em pouco mais de vinte minutos podia prever um resultado dilatado, como afinal se confirmou.

Aos 30’, Melgarejo correu até quase à linha de cabeceira, centrou mas Cardozo, que quase não se via, falhou rotundamente frente ao guarda-redes, rematando para as nuvens, o que originou uma grande assobiadela.

O intervalo chegou a 2-2 e, no regresso, começaram as substituições por parte do Benfica. E pode dizer-se que ainda bem. Kardec, Olá John e Enzo Perez, este último em especial, vierem alterar a correlação de forças, cmo se verificou com Perez a fazer o 3-2 (52’) e o 5-2 (85’), enquanto foi o responsável pelo passe que levou a bola a Witsel, que a endossou a Carlos MartinsCROD4625 para chutar em força e fazer um golo de belo efeito, no 4-2, aos 58’.

Nesta segunda parte o jogo tornou-se um pouco mais competitivo, algumas vezes com entradas ríspidas, numa deles obrigando Callejón a ser substituído.

Com as consecutivas substituições – nada menos de 14 – o jogo não teve mais história do que foram os golos.

De resto, há muito ainda para fazer para se chegar ao ponto de ebulição competitiva.

Merecem destaque Javi Garcia, Luisão, Carlos Martins, Witsel e Enzo Perez no Benfica, e Callejón (acima de todos), Di Maria, Lass, Fábio Coentrão e Higuain, no Real.

Bruno Paixão foi algo caseiro na decisão sobre as faltas, punindo mais os espanhóis (a quem deu dois amarelos: Granero e Ivan), enquanto as questões do fora de jogo continuam na ordem do dia, especialmente no momento em que a bandeira é levantada: tarde demais em relação ao início da jogada.

O Benfica iniciou com Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Melgarejo; Carlos Martins, Javi Garcia e Witsel; Gaitan, Cardozo e Nolito. No segundo tempo entraram Olá John, Kardec, Enzo Perez, Bruno César, Saviola, Luisinho, Rodrigo Mora e Michel.

Pelo Real Madrid: Adan; JuanFran, Ivan, Varane e Nacho; Káká, Granero e Lass; Di Maria, Higuain e Callejón. Entraram depois: Benzema, Fábio Coentrão, Morata, Alex, Cheryshev e Mosquera.

 

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