Atletismo – Meeting do Mónaco
No último encontro internacional de gabarito, antes dos jogos Olímpicos, Patrícia Mamona foi uma pálida imagem daquilo que vale, ao saltar apenas 13,76 no triplo, o melhor nos dois únicos saltos válidos.
Na verdade, foi um mau ensaio geral para quem bateu, ainda não há muito tempo, o recorde de Portugal com um triplo de 14,52. Esperemos que consiga recuperar a mística para daqui a duas semanas, precisamente quando der entrada na prova de qualificação nos Jogos Olímpicos, marcada para as 10h25 do dia 3 de Agosto.
Mas este emblemático encontro do Mónaco – com suas Altezas reais a assistir – ficou assinalado por uma boa mão cheia de resultados de grande valor, desde recordes do meeting a recordes nacionais e de alguns atletas, que é sempre sinal positivo.
Pela negativa, especialmente de ordem psicológica, foi a estreia da recordista mundial do salto em altura, a russa Yelena Isinbayeva, que começou (e acabou) a prova sem passar os 4,70, marca que indicou aos juízes. Há dias que nunca deviam ter começado. No entanto, a prova foi ganha nova “star”, a alemã Silke Spiegelburg, com um salto a 4,82, o melhor resultado deste ano e também um novo recorde da Alemanha.
Ainda nas provas femininas, merece destaque o recorde pessoal da nigeriana Blewssing Okagbore, que bateu o seu recorde pessoal dos 100 metros, com 10,96.
Nas provas masculinas, a estafeta de 4×100 dos Estados Unidos fez o melhor do ano e recorde do encontro, com 37,61; Jesse Williams (EUA) venceu a altura com 2,33, marca também alcançada pelo britânico Robbie Grabarz. Nos 1.500 metros, triunfo do queniano Asbel Kiprop, com 3.28,88, sendo de destacar o recorde nacional da Nova Zelândia, com o tempo de 3.30,35, obtido por Nick Willis.
O queniano Abraham Rotich venceu os 800 metros com 1.43,13, onde o espanhol bateu o recorde de Espanha ao concluir a distância no tempo de 1.43,74, enquanto o queniano Conselus Kipruto ganhou os 3.000 metros obstáculos (8.03,49), um novo recorde pessoal.