Pedro Passos Coelho ignorou os protestos que o receberam hoje em Borba, a quando da sua presença na abertura do congresso internacional dedicado à pedra natural.
Os gritos de “Os salários a baixar e os lucros a aumentar”,”Passos a mandar, o país vai-se afundar” e outros mais, foram ouvidos quando a caravana do primeiro ministro passou pelos manifestantes.
Lá dentro o tom do discurso de Pedro Passos Coelho foi centralizado no ponto: a economia portuguesa reduziu, em pouco mais de um ano, as suas necessidades de financiamento externo, que chegaram a valer dois dígitos.
Disse o primeiro ministro “para quem ainda há um ano atrás esteve a dois passos da bancarrota, isto é, de não ter dinheiro para cumprir os seus compromissos externos e internos… nós conseguimos em pouco mais de um ano reduzir significativamente as nossas necessidades adicionais de financiamento da economia”, acrescentando que as necessidades de financiamento no exterior de Portugal estão nesta altura em cerca de 3,5 por cento.