Atletismo – Europeu de Helsínquia
Portugal logrou alcançar um bom pecúlio – três medalhas – em mais uma edição dos europeus de pista, repetindo os êxitos verificados em 1994 (precisamente no mesmo local) e em 2002, em Munique, sendo triunfantes Ana Dulce Félix, Patrícia Mamona e Sara Moreira
Na história do medalheiro, desde 1982 que Portugal tem sido medalhado, cabendo a primeira a Rosa Mota, quando ganhou a maratona em Atenas. O maior número foi alcançado em 1998 (Budapeste), quando se chegou às seis, duas de ouro, três de prata e uma de bronze.
Em 2006 (Gotemburgo) e 2010 (Barcelona), quatro foram as medalhas ganhas (2 de ouro, uma de prata e outra de bronze, primeiro caso, e uma de prata e três de bronze na penúltima edição), em todo o caso sempre dentro do programa completo de provas.
Depois que os europeus passaram a realizar-se de dois em dois anos e sempre que seja ano olímpico, como foi caso deste ano, as provas de marcha e de maratona foram abolidas o que “prejudica” Portugal porquanto, neste âmbito, oito (cinco na maratona e três na marcha) foram as medalhas ganhas por portugueses.
De qualquer forma e em relação a Helsínquia, Dulce substituiu Jessica na medalha dos 10.000, Sara manteve a dos 5.000 e Patrícia substituiu Naide Gomes. Só faltou a da marcha e ou da maratona. Por isso, dentro do esperado. Estão de parabéns.
Mesmo assim, Dulce Félix (10.000), Patrícia Mamona (triplo) e Sara Moreira (5.000) voltaram a conquistar o coração dos portugueses com as medalhas conquistadas em Helsínquia, o que levou Portugal a classificar-se no 11º lugar (3 medalhas), onde a Alemanha (total de 16 / 6-6-4) foi a vencedora, seguida da Rússia (15 / 5-4-6) e da França (14 / 5-4-5), se bem que a Ucrânia (17 / 4-7-6), no 4º lugar, foi quem mais medalhas alcançou.
Em termos de pontuação, Portugal “meteu” atletas até ao oitavo lugar, como foram os casos de Hélio Gomes (4º), Marco Fortes (5º), a estafeta de 4×100 metros masculina (6º), Marcos Chuva e Ana Dias (7º) e Rui Pedro Silva (8º), o que somou 38 pontos, correspondente ao 14º lugar entre os 35 países pontuados, o que é excelente. Triunfo também para a Alemanha (198), à frente da Rússia (155), da Ucrânia (144) e da França (140).
De registar que, neste âmbito, Portugal ficou a par de países como a Hungria a Holanda (medalhas), que são do nosso “campeonato”. A Espanha só conquistou mais numa medalha de que Portugal, tal como a Noruega.
Com este “adoçar” de boca, ficamos na expectativa até Londres’2012.