Sexta-feira 24 de Novembro de 1464

Barreiristas na meia e estafeta na final

Helsinki_2012_big_cnAtletismo – Europeu de Helsínquia

A primeira alegria neste sábado, para os portugueses, foi a passagem à final da estafeta de 4×100 metros, que registou o oitavo e último tempo para o apuramento entre as 16 inscritas.

A segunda foi o também apuramento, mas para as meias-finais, de João Almeida, depois de uma excelente prova (110 barreiras) em tempo de recorde pessoal (13,63), que correspondeu ao 11º lugar entre os 32 participantes.

Também nesta prova, Rasul Dabó – que alcançou o 25º tempo, com 14,00 – logrou chegar à meia-final pelo facto de ter sido quarto na sua eliminatória, justificando o apuramento directo.

Nos 4×100 a equipa nacional foi constituída por Ricardo Monteiro, Dany Gonçalves, Arnaldo Abrantes e Yazaldes Nascimento.

Terceiro facto positivo o apuramento para a final dos 1.500 metros de Hélio Gomes, que foi o 5º entre os 28 participantes nas duas meias-finais, com 3.41,56.

Os dois pontos negativos da parte da manhã foram dados pela eliminação de Edi Maia e de Irina Rodrigues. O primeiro começou o salto com vara com a fasquia colocada a 5,10 e falhou as três tentativas que teve, enquanto a segunda, com 53,01, obteve o 20º lugar entre as 25 participantes, muito longe dos 62,91 que tinha feito, de forma mais ou menos inesperada, em Portugal.

Os 5,10 eram a entrada oficial para todos os atletas e, além de Edi, mais três também falharam logo na abertura. Mais grave, entre os oito que falharam (a 5,30, 5,40, 5,50/5,55), foi o que entrou a 5,55 e saiu directamente para o balneário. Confiança a mais dá nisto.

De tarde, Clarisse Cruz voltou a portar-se bem na final dos obstáculos, cobrindo esta difícil prova no tempo de 9.47,76 e que correspondeu a um bom 9º lugar. Ainda assim longe do recorde pessoal (9.40,30) que tinha obtido na eliminatória.

Na final directa dos 10.000 metros (masculino), Rui Pedro Silva foi o único que se safou bem, ao conseguir o 8º lugar, com 28.31,16, enquanto Youssef el Kalay e José Rocha ficaram pelo caminho.

A fechar este sábado para os portugueses, a estafeta de 4×400 metros feminina obteve o 14º lugar (3.40,79) entre as 16 participantes e não vai à final, este domingo. A formação foi constituída por Carla Tavares, Carolina Tavares, Vera Barbosa e Joceline Monteiro.

Ainda assim, serão doze atletas portugueses a entrar em acção neste domingo, dia último do europeu de Helsínquia.

Das finais efectuadas neste sábado, merece destaque o título alcançado pelo italiano Donato Fabrizio no triplo salto, ao chegar a 17,63, melhor marca europeia do ano, bem com a nova campeã europeia do heptatlo, a francesa Ida Antoinette Nana Djimou.

Nas medalhas, a Rússia mantém-se no comando, somando treze (4 de ouro, 4 de prata e 5 de bronze); seguida da Alemanha, com 9 (4-3-2) e da França com 9 (4-1-4). Quarto lugar para a Ucrânia, com 13 (3-7-3), seguindo-se a G. Bretanha, com 5 (3-1-1) e Ucrânia, com 8 (2-3-3).

Portugal está no 13º lugar, agora com a prata de Patrícia e o bronze de Sara. Vinte são os países que já conquistaram medalhas entre os 42 representados.

Este domingo a peleja vai abrir pelas 14 horas, sendo que o primeiro português a actuar é a dupla Rasul Dabó/João Ferreira, nas meias-finais dos 110 metros-barreiras (14h35), seguindo-se Ana Dias, Leonor Carneiro e Ana Dulce Félix na fina l directa dos 10.000 metros (15h25).

Depois (15h45) será a vez de Marcos Chuva na final do salto em comprimento e pode acontecer alguma surpresa positiva, ficando-se ainda na expectativa da estafeta se apurar para a final, bem como os homens dos 110 barreiras, sendo que Hélio Gomes estará na final dos 1.500 metros (18h50).

 

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