Quinta-feira 24 de Novembro de 9346

Atletismo – Europeu de Helsínquia

Arnaldo_abrantes_30JUL__2644_Arnaldo Abrantes sem … pernas

Pese embora tenha sido o sexto mais rápido (entre os 24 presentes) a sair dos blocos de partida, Arnaldo Abrantes não conseguiu acompanhar a “passada” dos adversários e acabou na sexta posição, com modestos 10,47 para o que se poderia esperar.

Com uma vantagem significativa ao tiro, Arnaldo não teve uma “força explosiva” suficientemente longa para “aguentar” a maior velocidade dos restantes cinco que lhe ficaram na frente e acabou por ser o 16º entre todos, o que lhe vale um estatuto (para efeitos de fruir de bolsa) de meio-finalista, caso não esteja já em patamar superior.

E por velocidade de partida, refira-se que o alemão Julian Réus foi o mais rápido (0,133) e também não beneficiou grande coisa, já que cumpriu o hectómetro em 10,44, também sem ser apurado, o que fechou a 10,30.

Alberto Paulo, por seu lado, também não logrou o apuramento para a final nos 3.000 metros obstáculos, porquanto chegou em 18º, com modestos 8.41,63, melhor do que tinha feito este ano (8.46,02) mas muito longe do recorde pessoal de 8.22,41.

Esta quarta-feira, dia primeiro deste europeu, ficou assinalado, para Portugal, com a obtenção, por Vera Barbosa, do recorde nacional dos 400 metros-barreiras, com 55,80, menos um centésimo que o anterior (55,81), com passaporte para a meia-final, bem à frente, porque foi a quinta entre as 27 participantes.

Jorge Paula (400 metros-barreiras) e Patrícia Mamona (Triplo-salto), com um pulo (14,41) a um centímetro do seu próprio recorde de Portugal (14,42), sendo a segunda na ordem das 25 participantes, foram as outras estrelas lusas que seguem em frente.

Na única final do dia (5.000 metros), onde Portugal não apresentou ninguém, o britânico Mohamed Farah correu para o ouro quando e como quis, triunfando com 13.29,91, à frente do alemão Arne Gabius (13.31,83) e do turco Polat Kemboi Arikan 13.32,63).

Nas provas deste primeiro dia, foi batido um único recorde nacional e para Portugal – por intermédio de Vera Barbosa – e nada menos do que 32 recordes pessoais, o que é sempre de assinalar, pese embora algumas das marcas obtidas não tenham grande significado em termos internacionais.

Um registo inesperado – por anormal – foi as oito desclassificações verificadas nas provas de 400 metros, em especial na parte masculina (seis). Com 1,22 metros de largura, não se sabe como é que os atletas saem (saíram) para corredores fora daquele em que correm.

Esta quinta-feira, os portugueses voltam à liça, começando por Leonor Tavares, no salto com vara (7h00 em Portugal); Vera Barbosa, na meia-final dos 400 metros barreiras (8h30); Clarisse cruz e Carla Salomé Rocha nos 3.000 obstáculos (9h40); Marcos Caldeira, no comprimento (10h20) e Jorge Paula, na meia-final dos 400 barreiras (11h15), na parte da manhã, cabendo a Sara Moreira encerrar a presença disputando a final directa dos 5.000 metros, onde é uma das candidatas às medalhas, apresentando-se com o registo de 15.08,33 (14.54,71 como recorde pessoal), o melhor de todas as 22 inscritas.

Para Sara, tudo vai depender de si própria: tipo de andamento, estratégia de corrida, definição de táctica, atenção permanente sobre todos os movimentos. Que seja feliz.

 

 

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